Vídeo ilustrativo muito bom!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Dicionário de Termos - significados
TERMO SIGNIFICADO/COMENTÁRIOS
A
A
Vitamina A ou retinol. Vitamina lipossolúvel que evita a xerofitalmia e a hemeralopia (cegueira noturna). Principais fontes: leite, manteiga, cenoura, pimenta, óleo de fígado de bacalhau e em muitos vegetais.
Aberração cromossômica
Genericamente, qualquer alteração estrutural ou numérica de cromossomos na célula. Ver também síndromes (Down, Klinefelter, Turner, etc.).
Abscisão
Queda de folhas ou de frutos em vegetais.
Ácido Nucleico
Macromolécula presente nas células de todos os seres vivos; está relacionada com a hereditariedade (ver DNA e RNA).
Ácino pancreático
Porção exócrina do pâncreas, responsável pela produção de enzimas digestivas.
Acrocêntrico
Cromossômos cujo centrômero se desloca visivelmente do centro. (ver centrômero).
Acrodinia
Um tipo de neurite das extremidades, ocasionando inflamação e vermelhidão das mãos e dos pés.
Actina
Proteína relacionada com o movimento celular. Presente em grande quantidade na musculatura. Ver miosina.
Açúcar
Classe de substâncias orgânicas formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio (ver também Hidrato de Carbono, Monossacarídios e Polissacarídeos).
Aeróbias
Que requer oxigênio livre no processo respiratório.
Aferente
Aquilo que chega. Nervos que fazem o impulso nervoso chegar ao SNC são chamados de nervos aferentes, por exemplo. Ver também eferente.
Agentes Etiológicos
Àquele que causa uma doença - etiologia=causa, princípio
Aglutinação
O mesmo que juntar, aproximar, aglomerar
Alelo
Que estão lado a lado. Diz-se gens alelos daqueles que estão na mesma posição, em cromossomos diferentes do par homólogo. Que ocupam o mesmo locus nos cromossomos homólogos.
Alevino
Estagio embrionário dos peixes. Nota-se neste estágio um volumoso saco vitelínico na região ventral.
Amido
Polissacarídio sintetizado a partir de reunião de moléculas de glicose, utilizado por certas algas e pelas plantas como substância de reserva.
Amiloplastos
Ou grão de amido; estrutura presente exclusivamente em células de plantas e de algas; origina-se a partir do leucoplasto que armazena amido.
Anaeróbias
Aplicado à células (principalmente bacterianas) que podem viver sem oxigênio livre; os anaeróbios obrigatórios não podem viver na presença do oxigênio; os anaeróbios facultativos podem viver com ou sem oxigênio.
Anáfase
Fase da divisão celular onde os cromossômos se separam dirigindo-se para os pólos da célula.
Androceu
Conjunto de estames que forma o aparelho reprodutor masculino em flores de angiospermas.
Angiosperma
Classe da divisão Tracheophyta. (Do grego: angion, vaso + sperma, semente). Literalmente, semente produzida em um vaso; assim grupo de plantas cujas sementes são portadas dentro de um ovário maduro (fruto). Espermáfita que forma fruto. Sementes protegidas pelos frutos. São as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
Antibióticos
Substância orgânica capaz de inibir a proliferação de bactérias, a penicilina, por exemplo, é um antibiótico.
Anticorpos
Substância protéica produzida pelos linfócitos que atacam e destroem substâncias ou microorganismos estranhos ao corpo (antígenos)
Antígeno
Diz-se de Qualquer substância ou partícula que, introduzida no corpo, provoca uma reação de defesa (imunitária), com produção de anticorpos.
Aparelho de Golgi
Ver Golgi (Complexo de Golgi).
Apoenzima
Parte da holoenzima que quando isolada não apresenta atividade.
Autofagia
Auto = por si / fagia = comer Usamos este termo para designar o ato de auto digestão. Ocorre em células ou tecidos que por liberarem enzimas digestivas dentro de suas estruturas acabam por fazer autodigestão.
Autofágicos
Seres ou estruturas que promovem autofagia
Autólise
Auto = por si / lise = quebrar ou digerir É o mesmo que autofagia.
Autótrofos
Organismo que produz seu próprio alimento, seja por fotossíntese, seja por quimiossíntese.
Avascular
Relativo ao que não possui tecido de vascularização (vasos condutores, nos vegetais; vasos sangüíneos nos animais).
B B1
Vitamina B1 ou tiamina. Vitamina hidrossolúvel que combate o beribéri. Principais fontes: cutícula do arroz, levedura de cerveja e vegetais verdes folhosos.
B12
Vitamina B12. Vitamina hidrossolúvel que compreende as cobalaminas hidroxicobalamina que é antineurítica e a cianocobalamina que é antianêmica. Principais fontes: Carne fresca, fígado, e rins.
B2
Vitamina B2 ou riboflavina. Vitamina hidrossolúvel que auxilia no crescimento. Principais fontes: Vegetais folhos, soja, leite e frutos.
B6
Vitamina B6 ou piridoxina. Vitamina hidrossolúvel que evita a acrodinia. Principais fontes: Vegetais folhosos, cereais e leite.
Bacilo
Bactéria cuja célula tem forma de bastonete
Bactéria
Organismo unicelular, procarionte, isolado ou colonial, pertencente ao reino Monera.
Bactérioclofila
Clorofila existente em certas bactérias.
Bacteriófagos
Ou fago; tipo de vírus que se reproduz no interior de bactérias.
Basidiomicetos
Classe de fungos que forma um corpo de frutificação (basidiocorpo ou cogumelo), no qual se encontram hífas especiais para reprodução, os basídios.
Bentos
Conjunto de seres do bioma aquático (seres bentônicos), seja caminhando, fixo ou enterrado (sempre em relação com o fundo submerso).
Beribéri
Espécie de neurite (inflamação nos nervos) generalizada, com dores por todo o corpo, limitação dos movimentos e atrofia muscular. É causada pela falta de vitamina B1.
Bioma
Comunidade adaptada a uma determinada região.
Bioquímica
Estudo das reações químicas que ocorrem nos seres vivos.
Bivitelino
De dois vitelos; de vitelos diferentes. Ver fraterno.
Blenorragia
O mesmo que gonorréia. DST causada pela bactéria Neisseria gonorrheae.
Botulismo
Doença causada pela bactéria Clostridium botulinon.
Briófita
Divisão Bryophyta. Planta sem sistema condutor de seiva (avascular); ex.: musgos, hepáticas e antoceros.
C
C
Vitamina C ou ácido ascórbico. Vitamina hidrossolúvel antioxidante e que combate o escorbuto. Principais fontes: frutos cítricos como a acerola, laranja e limão.
Cálice
Conjunto de sépalas da flor das angiospermas. Normalmente é de cor verde e está associado a proteção das estruturas florais.
Canais da Pinocitose
Canais formados por invaginação da membrana para englobamento de partículas líquidas.
Carboidratos
Ver Açúcar e Hidrato de carbono
Cariogamia
Fusão dos núcleos de células haplóides (n) formando uma célula ovo ou zigoto (2n)
Cariograma
Ver heredograma.
Carioplasma
Parte líquida que forma o núcleo da célula e onde encontramos em suspensão o material genético.
Carioteca
Membrana nuclear, presente nas células eucariontes.
Cariótipo
Coleção de gens que formam um indivíduo.
Caroteno
Pigmento amarelo ou alaranjado existente em plantas e em algumas algas; convertido a vitamina A no fígado dos vertebrados.
Carpelo
Ou pistilo; megaesporófilo das plantas angiospermas; é formado pelas folhas carpelares enroladas e soldadas; a parte dilatada e oca do carpelo é o ovário, no interior do qual se encontram os óvulos. Pode-se dizer que é a unidade do aparelho reprodutor feminino dos vegetais. (ver gineceu).
Caulículo
Parte do embrião vegetal que forma o caule. (ver radícula).
Célula Eucariótica
Aquela que apresenta-se constituída de carioteca.
Celulose
Polissacarídio formado pela união de milhares de moléculas de celobiose; cada celobiose é formada por duas glicoses unidas; a celulose é o principal componente da parede da célula vegetal.
Centríolos
Organela citoplasmática presente nas células eucariontes, com exceção das plantas frutíferas; suas funções são originar cílios e flagelos e organizar o fuso acromático.
Centrômero
Ou constrição primária. É a parte previamente espiralada que forma o cromossomo. É a parte mais condensada que forma e divide o cromossomo.
Cianobactérias
Denominação de seres Monera que embora apresentem características de bactérias, apresentam também a clorofila, como as algas cianofícias.
Cianófitas
Designação de seres cianofícios
Cianossomas
Estrutura celular característica das algas cianofícias que contém pigmentos como a ficocianina e a ficoeritrina
Ciliados
Ver Cilliophora
Cílios
Estrutura filiforme presente na superfície de certas células, em geral mais curtas que o flagelo; sua função é promover movimentos (para a natação, limpeza ou captura de alimentos)
Cilliophora
Ciliados; classe de protozoários cujos representantes se locomovem por meio de cílios.
Cinetócoro
Ver centrômero.
Cissiparidade
Ou divisão binária; forma de reprodução assexuada em que organismos unicelulares se reproduzem pela simples divisão da célula.
Cístron
Ver gens.
Citocinese
Divisão do citoplasma que ocorre posteriormente à cariocinese e que completa o processo de divisão celular.
Citocromos
Proteína que contém heme (pigmento); funciona como portador de elétrons em uma cadeia de transporte de elétrons; está implicada na respiração celular e na fotossíntese.
Citofaringe
Local estreito por onde há passagem de alimentos em seres unicelulares.
Citopígeo
Ou citoprocto; local da célula de certos tipos de protozoários por onde os resíduos do processo digestivo são eliminados.
Citoplasma
Região da célula onde se encontram as organelas; o fluido aí presente é o hialoplasma.
Citóstoma
Abertura presente na célula de certos tipos de protozoários por onde o alimento é ingerido.
Clamídeas
Bactérias muito pequenas que se apresentam como parasitas intracelulares obrigatórias.
Clasmatose
O mesmo que clasmocitose. Eliminação de restos digestivos pela célula, através da fusão do vacúolo residual com a membrana plasmática.
Clasmocitose
Ver clasmatose.
Clivagem
Ou segmentação; cada uma das primeiras divisões que ocorrem no ovo; primeiras fases do desenvolvimento embrionário.
Clorofila
Substância orgânica que contém magnésio, presente no interior dos cloroplastos; responsável pela captação e aproveitamento da energia luminosa no processo de fotossíntese.
Cloroplastos
Ver Plasto e Clorofila.
Co-dominante
Ou sem dominância. Termo que define o comportamento de um gens que em homozigose se manifesta livremente, mas em heterozigose divide ou combina suas características com seu par diferente.
Coenzima
Molécula orgânica que desempenha papel acessório em processos catalisados por enzimas; freqüentemente funciona como doador ou aceptor de uma substância envolvida na reação; NAD, NADP e FAD são coenzimas comuns.
Colágeno
Material protéico fibroso existente nos ossos, tendões e outros tecidos conjuntivos.
Colênquima
Tecido vegetal de sustentação, formado por células alongadas e vivas (fibras colenquimáticas); as paredes dessas células têm reforços adicionais de celulose (ver esclerênquima).
Complexo de Golgi
Organóide celular originado do retículo endoplasmático liso. Apresenta-se como um conjunto de vesículas achatadas e sobrepostas, distribuídas de forma irregular no citoplasma celular.
Condrioma
Termo em desuso, antigamente empregado para designar o conjunto de mitocôndrias da célula.
Conectivo
Parte do estame que liga a antera ao filete no androceu de flores angiospermas.
Conjugação
Processo sexual em que há união temporária de dois indivíduos, com troca de material genético.
Cormófita
Ver traqueófita.
Corola
(Do latim: corolla, dim. de corona, coroa) Conjunto de pétalas; geralmente a parte manifestamente colorida da flor. Está associada a proteção da parte reprodutora da flor e também é um dos principais atrativos para agentes polinizadores.
Cotilédone
(Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) Estrutura, semelhante afolha, no embrião de uma planta seminífera; relaciona-se com a digestão e armazenamento de alimento que irão nutrir o embrião vegetal nas primeiras fases de vida.
Crick
Francis Crick. Ver Watson, James.
Crisáfitas
O mesmo que crisótifas. Algas protistas simples com pigmentos como o caroteno e a xantofila. São predominantemente marinhas, fazendo parte do plâncton.
Cromátide
Cada um dos dois filamentos cromossômicos que se mantêm unidos pelo centrômero após a duplicação cromossômica; assim que separadas na anáfase, cada cromátide passa a ser chamada de cromossomo.
Cromatina
Material filamentoso, muito corável, presente no núcleo das células; corresponde ao conjunto de cromossomos descondensados presentes na célula interfásica.
Cromatóforos
Célula pigmentada presente na superfície corporal de certos animais invertebrados (moluscos, crustáceos etc.)e de certos vertebrados (peixe, anfíbios etc.); pelo espalhamento ou concentração dos grãos de pigmento nos cromatóforos, o animal varia sua cor e tonalidade, confundindo-se com o ambiente.
Cromonema
Filamento de DNA, desespiralado que forma a cromatina.
Cromoplastos
Plastos que apresentam pigmentos coloridos. Ex. cloroplastos, xantoplastos, eritroplastos, etc.
Cromossomos
Cada um dos filamentos presentes no núcleo das células eucariontes, constituído basicamente por DNA e proteínas; nele situam-se os genes.
D
D
Vitamina D ou calciferol. Vitamina lipossolúvel que combate o raquitismo. Principais fontes: De origem animal, esta vitamina se forma através de reações que ocorrem com próvitaminas na pele, quando o indivíduo toma sol.
Desmossomos
Especialização de membrana plasmática que permite uma melhor adesão entre as células vizinhas. Também conhecidos como macula adherens.
Desoxirribonucleico (ácido)
O mesmo que DNA
Desoxirribose
Açúcar com 5 átomos de carbono na molécula (pentose), componente da molécula de DNA.
Diatomácea
Espécie de alga protista que reserva grande quantidade de diatomito em seu organismo.
Dicotiledônea
(Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) subclasse de angiospermas, nas quais há duas folhas de semente, ou cotilédones, além de outras características distintas.
Dinoflagelados
Algas protistas conhecidas como pirrofícias. São conhecidas por provocarem um fenômeno denominado de maré vermelha.
Diplóide
Célula que contém dois genomas. Simbolizada por (2n).
Dispnéia
Falta de ar. Dificuldade respiratória.
Divisão Celular
Processo pelo Qual uma célula se divide em duas outras; é através desse processo que células procariontes e eucariontes se reproduzem; a mitose das células eucariontes é um tipo de divisão celular.
DNA
Tipo de ácido nucléico constituído por desoxirribose, fosfato e pelas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina; a molécula de DNA é filamentosa, de cadeia dupla, em arranjo helicoidal (dupla-hélice); no DNA estão escritas em código as informações hereditárias.
Dominante
Gens dominante. Àquele que se expressa tanto em homozigose quanto em heterozigose.
Dormência
É o período que a semente leva para germinar após estar em ambiente propicio.
Down
Ver síndrome de Down.
E
E
Vitamina E ou tocoferol. Vitamina lipossolúvel que combate a esterilidade e é antioxidante. Principais fontes: alface, milho e amendoim.
Ectoplasma
Parte mais externa do citoplasma. Também conhecido como citoplasma gel por apresentar-se mais denso (gelatinoso).
Edwards
Ver síndrome de Edwards
Eferente
Aquele que sai. Nervos que levam impulsos nervosos do SNC são chamados de nervos eferentes, por exemplo. Ver também aferente.
Elementos Quimiossintetizantes
Estruturas ou substâncias que participam da fotossíntese. Pode designar tanto cloroplastos como grânulos de clorofila ou ainda tilacóides.
Endocitose
Entrada de substância em uma célula por transporte ativo
Endoesqueleto
Esqueleto interno. Como o esqueleto ósseo nos animais
Energia de Ativação
Quantidade mínima de energia para que uma reação química ocorra.
Envoltório Celular
O mesmo que membrana citoplasmática ou plasmalema
Envoltório Nuclear
Membrana nuclear ou carioteca. Envolve e protege o material nuclear da célula. É também responsável pelas trocas que o núcleo realiza com o citoplasma.
Ergastoplasma
Ver Retículo Endoplasmático.
Esclerênquima
Tecido vegetal de sustentação, formado por células alongadas e mortas (fibras esclerenquimáticas); as paredes dessas células são formadas por celulose impregnada de lignina (ver colênquima)
Escorbuto
Doença provocada pela carência de vitamina C, com aparecimento de lesões da mucosa intestinal, com hemorragias digestivas, vermelhidão das gengivas, que sangram facilmente e enfraquecimento dos dentes.
Espermáfita
Vegetal que forma semente. Dividem-se em angiospermas e gminospermas
Espermatozóide
Célula haplóide, móvel (flagelada) de reprodução em animais.
Espícula
Elemento esquelético, calcário ou silicoso, presente em determinados espongiários.
Espiroqueta
Espécie de bactéria que apresenta-se em forma de espiral
Esporos
Denominação genética de uma célula reprodutiva capaz de permanecer em estado dormente por um tempo prolongado, até encontrar condições para se desenvolver, presente em certas bactérias, algas, fungos e plantas.
Esporulação
Fenômeno que produz esporos.
Estame
(Do latim: um filamento) O órgão masculino de uma flor; produz microsporos ou grãos de pólen; geralmente consiste de um filamento que tem no ápice uma antera. (ver androceu).
Estigma
Porção superior do estilete, geralmente dilatada e pegajosa, onde aderem os grãos de pólen que irão fecundar a flor.
Estilete
Porção tubular do carpelo (ou pistilo). Parte alongada do carpelo que conduz o tubo polínico no processo de fertilização do vegetal.
Estômato
Estrutura presente na epiderme das folhas, formada por células arqueadas (células estomáticas), tendo um orifício entre elas (ostíolo) por onde ocorrem as trocas gasosas.
Eucarionte
Ou eucarioto; tipo celular que apresenta sistemas membranosos e organelas no citoplasma; a carioteca está presente, delimitando o núcleo, onde se encontram os cromossomos (ver também Procarionte)
Euglena
Espécie de alga do grupo das euglenófitas. A mais conhecida é a Eugleunia viridis que possui dois flagelos e é dotada de vacúolo contrátil.
Exocitose
Saída de substâncias da célula.
Exoesqueleto
Esqueleto que cobre o corpo pelo lado de fora; comum nos artrópodes.
F
Fagocitose
Processo pelo qual certas células englobam partículas relativamente grandes, com o auxílio de pseudópodes.
Fagossomos
Bolsa membranosa que contém a partícula capturada pelo processo de fagocitose.
Fanerógama
Ver espermáfita.
Fase vegetativa
Fase de vida onde o ser não apresenta-se com propriedades de desenvolvimento ou de multiplicação. Seu metabolismo é muito baixo e sua interação com o ambiente é praticamente nula.
Febre Tifóide
Doença bacteriana causada pela Salmonela typhi
Fibrinogênio
Proteína presente no sangue, precursora da fibrina; participa da coagulação do sangue.
Filete
Parte alongada do estame que sustenta a antera, no androceu, aparelho reprodutor masculino do vegetal.
Fitoplâncton
Conjunto de seres fotossintetizantes que compõem o plâncton; são os principais produtores do bioma aquático.
Flagelado
Ver Mastigophora.
Flagelo
Estrutura filiforme presente na superfície celular, em geral mais longa que o cílio, cuja função é promover movimentos (para natação ou captura de alimento).
Floema
(Do grego: phloos, casca) Tecido vascular que conduz carboidrato e outras moléculas orgânicas das folhas para as outras partes da planta; constituído de células crivadas (nas ginospermas) ou de tubos crivados e células-companheiras (nas angiospermas), de parênquima e de fibras. Também denominado de vaso liberiano ou liber.
Fosforilação oxidativa
Formação de moléculas de ATP com a energia proveniente de processos de oxidação.
Fotofosforilação acíclica
Conjunto de reações químicas mediada pela luz que ativa certas substâncias para absorverem átomos de fósforo, retendo nestas ligações energia química.
Fotólise
Reação mediada pela luz que decompõe uma determinada molécula.
Fotossíntese
Processo em que substâncias inorgânicas originam substâncias orgânicas com utilização da energia luminosa.
Fraterno
Gêmeos fraternos. Irmãos que embora tenham compartilhado do mesmo período de gestação, derivam de óvulos diferentes, fecundados por espermatozóides diferentes. também chamados de bivitelinos. Estes irmão não apresentam a mesma herança gênica. Portanto podem ou não pertencerem ao mesmo sexo.
Fruto
(Do latim: fructus) É o ovário desenvolvido e amadurecido após a fecundação.
Fuso acromático
Filamentos de proteínas formadas durante a divisão celular e que se ligam ao cinetócoro dos cromossômos duplicados a fim de promover sua separação.
G
Genealogia
Ou árvore genealógica ou pedigree. É o estudo das características gênicas de uma determinada família.
Genoma
(1) É o conjunto simples de cromossomos de uma célula. É o conjunto formado por apenas um cromossomo de cada tipo, na espécie estudada. No ser humano o genoma é constituído de 23 cromossomos diferentes. (2) Projeto genoma, denominação dada a tarefa de decodificação do DNA humano aceita por diversas nações associadas.
Gens
Segmento de DNA que contém instruções capazes de codificar uma proteína.
Giminospermas
Classe da divisão Tracheophyta, caracterizada por formar estruturas reprodutivas florais (estróbilos) e sementes nuas (não há fruto); ex.: pinheiros, ciprestes e cicas.
Gineceu
Conjunto de carpelos (pistilos) que formam o aparelho reprodutor feminino em flores de gminospermas.
Ginecomastia
Desenvolvimento anormal das glândulas mamárias em homens. Este desenvolvimento só deverá ser considerado anormal se prevalecer por longo tempo. É comum adolescentes apresentarem ginecomastia moderada, sem que isto aponte qualquer anomalia no seu desenvolvimento.
Girino
Forma larvar dos anfíbios, que apresenta vida aquática e respiração branquial.
Glicocálix
Camada de polissacarídeos que reveste uma célula animal externamente.
Glicogênio
Polissacarídio sintetizado a partir da reunião de glicose, e utilizado por animais vertebrados como reserva.
Glicólise
Etapa inicial do processo de quebra da glicose, com produção de energia na forma de moléculas de ATP.
Golgi
Organela presente em células eucarióticas; consiste de vesículas, túbulos e sacos achatados. Funciona na coleção e na aglomeração de substâncias fabricadas pela célula.
H
H
Vitamina H ou biotina. Vitamina hidrossolúvel que combate a dermatite. Principais fontes: vegetais folhosos e verdes.
Haplodiplobionte
Ciclo reprodutivo característico de briófitas e pteridófitas, que alternam o modo de reprodução sexuado e assexuado, além de alternarem também as geração haplóides e diplóides.
Haplóide
Célula que contém apenas um genoma. Simbolizada por (n).
Hemácias
Glóbulo vermelho ou eritrócito; célula vermelha do sangue; possui hemoglobina e é responsável pelo transporte de gás O2 e CO2
Heredograma
Arranjo dos pares cromossômicos distribuídos em ordem decrescente de tamanho.
Heterólogo
Que é diferente. Em genética são cromossômos que não se assemelham em forma, tamanho ou disposição de gens. Em mamíferos formam o par XY (ver X e ver Y).
Heterotrófos
Organismo que, não sendo capaz de produzir seu próprio alimento, necessita obte-lo a partir de outro ser vivo.
Heterozigoto
Que vêm de zigotos diferentes. Gêmeos heterozigotos ou bivetelinos (de diferentes vitelos). (ver fraterno - ver híbrido).
Hialoplasma
Parte líquida do citoplasma. O mesmo que citoplasma indiferenciado.
Híbrido
Em genética indivíduo que para certa característica apresenta gens alelos diferentes. O mesmo que heterozigoto.
Hidrato de Carbono
Ou carboidrato. Nome dado aos açucares cujas moléculas têm fórmula geral Cn(H2O)n; o nome foi dado pela proporção dos átomos da fórmula (ver também Monossacarídeos).
Hidrólise
Tipo de reação química em que ocorre quebra de ligações com a participação de moléculas de água.
Hífas
Filamento que constitui os fungos multicelulares (ver também Micélio)
Hipertônica
Diz-se da solução cuja concentração em solutos é relativamente maior que a de outra (hipotônica).
Hipotônica
Tendo concentração de soluto suficientemente baixa para perder água para outra solução através de uma membrana seletivamente permeável.
Holoenzima
Complexo formado por uma enzima e seu co-fator (substância que ativa a enzima).
Homólogo
Que é igual. Cromossômos homólogos. São pares formados por cromossômos que apresentam o mesmo tamanho, a mesma forma e a mesma seqüência gênica.
Homozigoto
Do mesmo zigoto (ver zigoto). Gêmeos homozigotos, são aqueles que vieram da mesma célula ovo (ou zigoto). Por isto apresentam a mesma carga gênica e apresentam o mesmo sexo. São também chamados univitelinos.
Hormogonia
Espécie de reprodução que ocorre em seres pluricelulares filamentosos. Consiste no rompimento da cadeia celular. Cada pedaço de filamento se regenera em um novo ser.
Hormônio
Substância secretada diretamente por células de glândulas ou de órgãos endócrinos (em animais); hormônio de plantas são chamados fitormônios; os hormônios agem em pequenas quantidades dobre tecidos ou órgãos específicos (alvos do hormônio).
I
Inclusão
Técnica citológica cujo objetivo é endurecer o material biológico para permitir cortes finos (ver também Micrótomo - aparelho especial para este tipo de corte)
Insulina
Hormônio pancreático que faz baixar o nível de açúcar no sangue.
Interdigitações
Especialização de membrana que aumenta a superfície de contato e adesão entre células vizinhas.
Interferon
Substância de origem celular capaz de inibir a multiplicação de células cancerígenas e de certos vírus. Usado para o tratamento de câncer.
Isogamia
Tipo de reprodução sexual, em algas e fungos, no qual os gametas são de tamanho semelhante.
J
Junção Estreita
Especialização de membrana plasmática que se forma entre duas membranas adjacentes ao aderirem entre si, criando uma barreira contra a difusão. Também conhecidas como zonula occludens ou junções oclusivas.
Junção Intermediária
Estrutura parecida com desmossomo, onde algumas regiões da membrana adjacente se contatam em alguns pontos. Também conhecido como zonula adherens.
K
K
Vitamina K ou filoquinona. Vitamina lipossolúvel que combate a hemorragia. Principais fontes: vegetais folhosos e alho.
Klinefelter
Ver síndrome de Klinefelter
L
Lenticela
São aberturas (rachaduras) no ritidoma (casca) dos vegetais. Estas aberturas possibilitam a troca gasosa na região.
Leucócitos
Glóbulo branco; a célula branca do sangue; há diversos tipos de leucócitos, entre os quais podem ser citados os neutrófilos e os linfócitos; sua função é a defesa do organismo (fagocitose e produção de anticorpos).
Leucoplastos
Ver Plastos e Amiloplastos
Liquens
Associação de algas e fungos em relação mutualística; sobrevivem onde nem o fungo nem a alga sobrevivem sozinhos.
Lise
Sufixo, significa "relativo a dissolver".
Lisossomo
Organela presente no citoplasma de célula eucariontes, responsável pela digestão intracelular.
Locus
Local ou posição dos gens no cromossômo.
M
Macula Adherens
Ver desmossoma.
Mastigóforos
Ou flagelados; classe de protozoários cujos representantes se locomovem por meio de flagelos.
Matáfase
Fase da divisão celular que se caracteriza pelo pareamento dos cromossômos na linha equatorial da célula.
Meiose
Processo de divisão celular pelo qual uma célula diplóide origina célula haplóides; é um processo que reduz o número cromossômico (divisão reducional)
Membrana Nuclear
Ver Carioteca
Membrana Plasmática
Ou plasmalema; fina película lipoprotéica que delimita todos os tipos de células vivas.
Meristema
Tecido vegetal indiferenciado, do qual se originam novas células para a formação de outros tecidos.
Mesossomas
Dobra ou invaginação da membrana citoplasmática em certas bactérias originando uma região onde se concentram as enzimas respiratórias.
Metabolismo
Conjunto de todos os processos bioquímicos implicados na manutenção da vida de um ser.
Metacêntrico
Cromossômo metacêntrico. Aquele que está dividido ao meio pelo seu centrômero.
Micélio
Conjunto de hífas que constituem os fungos com raízes de certas plantas
Micoplasma
Ser Monera comparável ao PPLO
Micrognatia
Atrofia da mandíbula. Má formação mandibular.
Micrótomo
Aparelho usado para se obter cortes finos de material biológico, com o objetivo de permitir a observação microscópica.
Microtubulos
Proteínas que formam o citoesqueleto.
Microvilosidades
Cada uma das dezenas de dobramentos microscópicos da membrana de certas células, o que aumenta sua capacidade de absorver substâncias.
Miosina
Uma das proteínas que desliza sobre a actina para produzir a contração muscular. Ver actina.
Mitocôndria
Organela citoplasmática das células eucariontes, responsável pela respiração celular. Também conhecida como condrioma.
Mitose
Processo pelo qual uma célula eucarionte origina, em uma seqüência ordenada de etapas, duas células cromossômica e geneticamente idênticas (ver também divisão celular)
Mixo
Prefixo, significa "mucilagem" ou mistura.
Monocotiledôneas
(Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) Subclasse de angiospermas, caracterizadas por diversas propriedades, entre as quais está a presença de uma única folha de semente (cotilédone).
Monossacarídeos
Carboidrato de fórmula geral Cn(H2O)n, onde n varia de 3 a 7; a glicose, por exemplo, é um monossacarídeos
Multicelular
Ou pluricelular; diz-se do organismo que é formado por muitas células.
Mutualismo
Ou simbiose; relação ecológica interespecífica em que há vantagens recíprocas para as espécies que se relacionam; difere da protocooperação por ser, ao contrário dela, uma associação permanente e indispensável à sobrevivência das partes.
N
Nucleóide
Região da célula procarionte onde se concentra o material hereditário.
Nucléolo
Corpo denso formado por ribosomos em maturação, presente no núcleo das células eucariontes.
Nucleoplasmas
Plasma contido no núcleo da célula. O mesmo que carioplasma.
Nucleotídeo
Unidade (monômero) das moléculas de ácidos nucléicos; formado por um açúcar, uma base nitrogenada e um ácido fosfórico (fosfato); no nucleotídio de DNA o açúcar é a desoxirribose (desoxirribonucleotídio) e no de RNA é a ribose (ribonucleotídio)
O
Organela
Ou orgânulo; diz-se das estruturas citoplasmáticas presentes nas células vivas.
Osmose
Tipo de difusão que ocorre através de membranas semipermeáveis; apenas o solvente se difunde, da região hipotônica para a hipertônica, com tendência ao equilíbrio de concentração.
Ovário
(1) o órgão que produz as células-ovo (óvulo) nos animais. (2) Nas plantas floríferas, a porção basal alargada de um carpelo ou de carpelos fundidos, contendo o óvulo ou óvulos; o ovário amadurece em fruto. (ver fruto).
P
P
Vitamina P ou rutina. Vitamina hidrossolúvel que combate a fragilidade capilar. Principais fontes: vegetais folhosos e legumes.
Parasita
Organismo que vive em cima ou dentro de um organismo de espécie diferente e dele deriva prejudicialmente, sua nutrição.
Parede Celular
Envoltório relativamente rígido, externo à membrana plasmática, presente em alguns tipos de célula (ver também Parede Celulósica)
Parede Celulósica
Envoltório das células de algas e plantas, formado por fibras de celulose; nas plantas existente uma parede mais fina na célula jovem (parede primária), desenvolvendo-se posteriormente um segundo depósito de celulose (parede secundária)
Patau
Ver síndrome de Patau.
Pedigree
Ver genealogia.
Pelagra
Distúrbio pela falta de vitamina PP que leva a diarréia, dermatite (inflamação da pele e lesões nervosas que afetam o sistema nervoso central, levando à demência.
Pericarpo
Parte do fruto que envolve a semente. Divide-se em epicarpo (parte mais externa ou casca), mesocarpo (marte intermediária) e endocarpo (parte mais interna que normalmente reveste a semente).
Permease
Enzima associada à membrana plasmática, que facilita a entrada de substâncias na célula.
Peroxissomas
Organela parecida com o lisossomo, a qual contém catalase em seu interior; sua função é livrar a célula de certos resíduos tóxicos e participar da conversão de gordura em glicose.
Pétala
Cada uma das peças florais (folhas transformadas) que compõem a corola da flor das angiospermas.
Pigmento
Substância de ocorrência natural que absorve luz.
Pinocitose
Processo pelo qual a célula engloba gotículas líquidas ou pequenas partículas, através dos canalículos que se aprofundam na célula.
Pirrófitas
Espécies de algas que são conhecidas por formarem o fitoplâncton.
Pistilo
Ver Carpelo.
Plâncton
Conjunto de seres do bioma aquático que flutua na superfície ao sabor das correntezas (ver também Fitoplâncton e Zooplâncton)
Plasma
Fluido transparente, incolor, componente do sangue; contém proteínas e sais dissolvidos; é o sangue, removidos os corpúsculos.
Plasmídeos
Comunicação que se estabelece entre citoplasmas de células bacterianas para troca de material genético, possibilitando uma reprodução "sexuada" com recombinação gênica, mesmo sem troca de gamentas
Plasmócitos
Célula do tecido conjuntivo responsável pela produção dos anticorpos teciduais.
Plasmodesmos
Filamento citoplasmático que passa através de um poro pontuação, colocando em comunicação células vegetais vizinhas.
Plastos
Organela citoplasmática presente exclusivamente em células de plantas e de algas; no interior dos plastos de cor verde (cloroplastos) ocorre a fotossíntese; existem plastos sem cor (leucoplastos) cuja função é a reserva de amido.
Pluricelulares
Ver Multicelular.
Pólen
(Do latim: pó fino) Os gametófitos masculinos das plantas seminíferas, no estádio em que são liberados no ambiente. Estrutura que conterá e transportará o gameta masculino e seus anexos no vegetal.
Polinização
Transferência do pólen de onde foi formado (a antera) à superfície receptora (o estigma), nas flores.
Polirribossomas
Cadeia de ribossomos interligados pelo RNAm para a síntese de proteínas
Polissacarídeos
Macromolécula resultante da união de centenas ou milhares de monossacarídios (ver também Amido, Glicogênio e Celulose)
PP
Vitamina PP ou nicotinamida ou niacina. Vitamina hidrossolúvel que combate a pelagra. Principais fontes: vegetais folhosos e legumes.
PPLO
Agente celular, parasita, de dimensões virais do reino Monera.
Procariontes
Ou procarioto; tipo celular que não apresenta sistemas membranosos internos nem organelas; não há carioteca envolvendo o material hereditário ( ver também Eucariontes)
Prófase
Primeira fase da divisão celular. Caracteriza-se pelo início da espiralação cromossômica, desaparecimento dos nucléolos e início da formação dos fusos acromáticos.
Progesterona
Hormônio produzido pelo corpo amarelo do ovário e também pela placenta; seu efeito é preparar o organismo feminino para o desenvolvimento embrionário; entre outros efeitos, causa o grande desenvolvimento do endométrio.
Protease
Termo genético que designa as enzimas proteolíticas, isto é, que digerem proteínas.
Protoplasma
Denominação antiga do conteúdo celular.
Protozoário
Organismo unicelular, de vida livre ou parasitária, pertencente ao reino Protista.
Pseudofruto
Quando a estrutura vegetal, popularmente denominada de fruta ou fruto, não corresponde a um fruto verdadeiro (ver fruto), dizemos que trata-se de um pseudofruto (pseudo = falso). Maçã, banana, abacaxi e morango são os mais populares entre os pseudofrutos.
Pseudópodes
Projeção citoplasmática com a qual certos tipos de células locomovem-se e capturam partículas por fagocitose.
Pteridófita
Denominação dada às plantas criptógamas da classe Filicinae (filicíneas); o nome alude ao fato de suas folhas serem formadas por folíolos semelhantes à asas (do grego pteris, asa). Ex.: samambaias e avencas.
Q
Queratina
Proteína fibrosa presente nos animais vertebrados; é o material que constitui as unhas, garras e pêlos e que impregna a superfície da epiderme.
Quimiossíntese
Processo em que substâncias orgânicas são sintetizadas a partir de energia liberada em certas reações químicas inorgânicas.
R
Radícula
Parte do embrião vegetal que forma a raiz. Normalmente é a primeira parte a germinar na semente.
Raiz
Órgão vegetal derivado da radídula do embrião. Tem como principais funções absorção, fixação, estabilização e reserva de nutrientes.
Raiz Axial
Raiz típica de dicotiledôneas que apresentará um eixo principal do qual partem as raízes secundárias. Também conhecida como raiz pivotante.
Raiz fasciculada
Raiz típica de monocotiledônea, onde não há um eixo principal. As ramificações laterais partem do mesmo local. Também conhecida como raiz em cabeleira.
Raquitismo
Doença que se caracteriza pela má formação dos ossos e dos dentes, normalmente decorrente da falta de vitamina D que auxilia na absorção e fixação dos sais de cálcio.
Recessivo
Gene recessivo. Aquele que só se manifesta em homozigose.
Retículo Endoplasmático
Sistema de canalículos membranosos, presentes no citoplasma de células eucariontes, com a função de transporte de substâncias; pode ter membranas lisas (retículo liso) ou com ribossomos aderidos (retículo rugoso ou ergastoplasma). Neste segundo caso é também responsável por síntese de proteínas.
Retidoma
Ou casca. É formado pela sobre posição da epiderme e do súber, dois tecidos vegetais de revestimento que juntos são conhecidos como casca.
Rhizobium
Gênero de bactérias que vive em associação mutualística com raízes de leguminosas.
Ribose
Açúcar com cinco átomos de carbono na molécula (pentose) componente do RNA.
Ribossomos
Grânulo citoplasmático constituído por RNA e proteínas, presentes em células procariontes e eucariontes; é o responsável pela síntese de proteínas (ver também Nucléolo)
Riquetísias
Agente celular, parasita, de dimensões virais do reino Monera.
Rizópodes
Classe de protozoários que se locomovem por pseudópodos.
RNA
Ácido ribonucléico; tipo de ácido nucléico; possui molécula filamentosa de cadeia simples, tem ribose, fosfato e a bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e uracila.
S
Segmentação
Ver Clivagem.
Sépala
Cada uma das peças florais (folhas transformadas) que compõem o cálice da flor das angiospermas.
Simbiose
Literalmente significa viver juntos, coexistir; costuma ser empregado para se referir a relações de benefícios recíprocos (mutualismo) entre seres vivos.
Síndrome de Down
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 21 (47, XX, +21). Principais características: hipotonia muscular e hiperflexibilidade das articulações. Língua protusa e dificuldades psicomotoras. Fendas palpebrais oblíquas, orelhas pequenas e displásticas, pescoço curto, anomalia cardíaca, mãos curtas com o 5º dedo curvo e prega palmar horizontal única (prega simiesca). Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/650.
Síndrome de Edwards
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 18 (44,XX, +18). Principais características: hipertrofia muscular, deficiência psicomotora grave. Orelhas displásticas com baixa implantação. Micrognatia, osso externo curto, mãos fechadas com tendência a sobreposição do 2º dedo sobre o 3º e do 5º sobre o 4º dedo. Pilosidade exacerbada. Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/4000. Difícil sobrevivência.
Síndrome de Klinefelter
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico sexual (47,XXY). Principais características: Estatura alta com membros alongados. Infertilidade e pouco desenvolvimento dos testículos e do pênis. Ginecomastia e caracteres sexuais secundários pouco desenvolvidos. Esta síndrome gera apenas indivíduos do sexo masculino e está presente na proporção de 1/600.
Síndrome de Patau
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 13. (47, XX, +13). Principais características: anomalia cerebral grave e severa deficiência mental. Fissura labial ou palatina. Anomalia genital e cardíaca. Polidactilia. Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/6000. Difícil sobrevida adulta.
Síndrome de Turner
Aberração cromossômica causada por monossomia no par cromossômico sexual. (XO - 45, XO). Principais características são: má formação do aparelho reprodutor. Baixa estatura, pescoço curto, alado, com mamilos muito afastados e pouco desenvolvidos. Anomalia cardíaca, rim em ferradura e anomalia do cotovelo. Esta síndrome gera apenas indivíduos do sexo feminino e está presente na proporção de 1/3500.
Síndrome do cri du chat
Aberração cromossômica causada por deleção de um segmento do braço curto de um dos cromossomos do par 5. Principais características: Microcefalia, retardo mental e um choro característico que se assemelha ao miado de um gato (daí o nome da síndrome). Esta síndrome atinge ambos os sexos e está presente 1/75000.
Somático
O que forma o corpo. Em genética cromossômos somáticos são os que determinam a formação do organismo, independente da característica sexual.
Súber
Ou cortiça; tecido vegetal de proteção, presente ao redor de caules e raízes de plantas que cresceram em espessura; as células dos súber são mortas, em decorrência da impregnação de suberina em suas paredes.
Submetacêntrico
Cromossomo em que o centrômero está levemente deslocado do centro. (ver centrômero).
Substrato
A base de fixação de um organismo. Substância que sofre a ação de uma enzima.
T
Talófita
Termo que define vegetais sem tecido condutor e que não distingem o corpo principal (talo) das folhas e ramos.
Telocêntrico
Cromossômo em que o centrômero está deslocado para a parte terminal. (ver centrômero).
Telófase
Última fase da divisão celular. Caracteriza-se pela desespiralação cromossômica, reorganização da carioteca, reaparecimento do nucléolo e citocinese.
Testosterona
Hormônio masculino, produzido por certas células do testículo (célula intersticiais ou de Leydig) induz o impulso sexual e o aparecimento das características sexuais secundárias masculinas.
Tireóide
Glândula endócrina situada na região do pescoço, cujos hormônios (tiroxina e triodotironina) controlam o metabolismo geral do corpo.
Transdução
A transferência de material genético (DNA) de uma bactéria para outra por um bacteriófago lisogênico.
Traqueófita
Divisão Tracheophyta; planta dotada de sistemas de vasos condutores de seiva (vasculares); são as filicíneas (ver pteridófita), gimnospermas e angiospermas.
Turner
Ver síndrome de Turner.
U
Úlcera
Genericamente, lesão superficial de um órgão. Úlceras pépticas são ulcerações da mucosa do estômago e do duodeno.
Unicelulares
Composto por apenas uma célula.
Univitelinos
De mesmo vitelo. Ver homozigoto.
Uréia
Substância produzida pelo fígado dos vertebrados a partir da amônia e do gás carbônico. Sua síntese é uma maneira de reduzir a toxidade provocada pela amônia produzida no metabolismo celular.
V
Vacúolo
Nome genérico de uma pequena bolsa presente no citoplasma das células, cujo conteúdo é variável (soluções aquosas, alimentos, enzimas etc.)
Vacúolo Citoplasmático
Designação de espaço no citoplasma limitado por membrana. Os vacúolos recebem denominação conforme sua origem ou função. Ex.: fagossomo (origina-se da fagocitose); vacúolo digestivo (função de digestão intracelular).
Vacúolo Contrátil
Vacúolo presente em protozoários de água doce (ameba, paramécio etc.) responsável pela eliminação, a pulsos regulares, do excesso de água que entra no citoplasma devido à osmose.
Vacúolo Digestivo
Bolsa membranosa formada pela união de lisossomos com fagossomos ou pinossomo, onde ocorre a digestão intracelular.
Vacúolo Pulsátil
O mesmo que Vacúolo Contrátil.
Vascular
Relativo a vasos. Que possui vasos sangüíneos (animal) ou vasos condutores (vegetais).
Vaso
Estrutura tubular pela qual se conduzem materiais.
Vesículas Fagocitárias
O mesmo que fagossomo (ver vacúolo citoplasmático).
W
Watson
James Watson, geneticista e biofísico norte-americano que elaborou junto com Francis Crick o modelo da estrutura molecular do DNA.
Weismann
August Weismann, biólogo alemão que viveu entre 1834-1914. Foi Weismann que estabeleceu pela primeira vez a diferença entre células somáticas e germinativas. Este biólogo ficou famoso pelas experiências que fez (como cortar por várias gerações o rabo de camundongos) para provar que as teorias de Lamarck estavam erradas e que as características adquiridas não poderiam ser transmitidas aos descendentes.
X
X
Cromossômo X. Cromossômo que em mamíferos determina a formação de características sexuais femininas. Para a formação do sexo feminino é preciso o par XX. (ver Y).
Xantofila
Pigmento amarelo que ocorre nas plantas, membro do grupo dos carotenóides.
Xerofitalmia
Processo de ressecamento e ulceração da córnea transparente do olho, normalmente causada pela falta de vitamina A, podendo levar a cegueira parcial ou total.
Xilema
Ou lenho. Tecido responsável pela condução da seiva bruta das plantas traqueófitas.
Y
Y
Cromossomo Y. Cromossômo que em mamíferos determina a formação de características sexuais masculinas. Para a formação do sexo masculino é preciso o par XY. (ver X)
Yoldia limatula
Primitivo molusco protobrânquio (primeiras brânquias), bivalvo.
Z
Zigoto
Ovo ou zigoto é a denominação da célula formada após a fusão dos gametas masculinos. Ver cariogamia.
Zonula adherens
Ver junção intermediária.
Zonula occludens
Ver junção estreita.
Zooplâncton
Conjunto de animais do plâncton; têm pequeno tamanho e se alimentam dos seres do fitoplâncton.
A
A
Vitamina A ou retinol. Vitamina lipossolúvel que evita a xerofitalmia e a hemeralopia (cegueira noturna). Principais fontes: leite, manteiga, cenoura, pimenta, óleo de fígado de bacalhau e em muitos vegetais.
Aberração cromossômica
Genericamente, qualquer alteração estrutural ou numérica de cromossomos na célula. Ver também síndromes (Down, Klinefelter, Turner, etc.).
Abscisão
Queda de folhas ou de frutos em vegetais.
Ácido Nucleico
Macromolécula presente nas células de todos os seres vivos; está relacionada com a hereditariedade (ver DNA e RNA).
Ácino pancreático
Porção exócrina do pâncreas, responsável pela produção de enzimas digestivas.
Acrocêntrico
Cromossômos cujo centrômero se desloca visivelmente do centro. (ver centrômero).
Acrodinia
Um tipo de neurite das extremidades, ocasionando inflamação e vermelhidão das mãos e dos pés.
Actina
Proteína relacionada com o movimento celular. Presente em grande quantidade na musculatura. Ver miosina.
Açúcar
Classe de substâncias orgânicas formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio (ver também Hidrato de Carbono, Monossacarídios e Polissacarídeos).
Aeróbias
Que requer oxigênio livre no processo respiratório.
Aferente
Aquilo que chega. Nervos que fazem o impulso nervoso chegar ao SNC são chamados de nervos aferentes, por exemplo. Ver também eferente.
Agentes Etiológicos
Àquele que causa uma doença - etiologia=causa, princípio
Aglutinação
O mesmo que juntar, aproximar, aglomerar
Alelo
Que estão lado a lado. Diz-se gens alelos daqueles que estão na mesma posição, em cromossomos diferentes do par homólogo. Que ocupam o mesmo locus nos cromossomos homólogos.
Alevino
Estagio embrionário dos peixes. Nota-se neste estágio um volumoso saco vitelínico na região ventral.
Amido
Polissacarídio sintetizado a partir de reunião de moléculas de glicose, utilizado por certas algas e pelas plantas como substância de reserva.
Amiloplastos
Ou grão de amido; estrutura presente exclusivamente em células de plantas e de algas; origina-se a partir do leucoplasto que armazena amido.
Anaeróbias
Aplicado à células (principalmente bacterianas) que podem viver sem oxigênio livre; os anaeróbios obrigatórios não podem viver na presença do oxigênio; os anaeróbios facultativos podem viver com ou sem oxigênio.
Anáfase
Fase da divisão celular onde os cromossômos se separam dirigindo-se para os pólos da célula.
Androceu
Conjunto de estames que forma o aparelho reprodutor masculino em flores de angiospermas.
Angiosperma
Classe da divisão Tracheophyta. (Do grego: angion, vaso + sperma, semente). Literalmente, semente produzida em um vaso; assim grupo de plantas cujas sementes são portadas dentro de um ovário maduro (fruto). Espermáfita que forma fruto. Sementes protegidas pelos frutos. São as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
Antibióticos
Substância orgânica capaz de inibir a proliferação de bactérias, a penicilina, por exemplo, é um antibiótico.
Anticorpos
Substância protéica produzida pelos linfócitos que atacam e destroem substâncias ou microorganismos estranhos ao corpo (antígenos)
Antígeno
Diz-se de Qualquer substância ou partícula que, introduzida no corpo, provoca uma reação de defesa (imunitária), com produção de anticorpos.
Aparelho de Golgi
Ver Golgi (Complexo de Golgi).
Apoenzima
Parte da holoenzima que quando isolada não apresenta atividade.
Autofagia
Auto = por si / fagia = comer Usamos este termo para designar o ato de auto digestão. Ocorre em células ou tecidos que por liberarem enzimas digestivas dentro de suas estruturas acabam por fazer autodigestão.
Autofágicos
Seres ou estruturas que promovem autofagia
Autólise
Auto = por si / lise = quebrar ou digerir É o mesmo que autofagia.
Autótrofos
Organismo que produz seu próprio alimento, seja por fotossíntese, seja por quimiossíntese.
Avascular
Relativo ao que não possui tecido de vascularização (vasos condutores, nos vegetais; vasos sangüíneos nos animais).
B B1
Vitamina B1 ou tiamina. Vitamina hidrossolúvel que combate o beribéri. Principais fontes: cutícula do arroz, levedura de cerveja e vegetais verdes folhosos.
B12
Vitamina B12. Vitamina hidrossolúvel que compreende as cobalaminas hidroxicobalamina que é antineurítica e a cianocobalamina que é antianêmica. Principais fontes: Carne fresca, fígado, e rins.
B2
Vitamina B2 ou riboflavina. Vitamina hidrossolúvel que auxilia no crescimento. Principais fontes: Vegetais folhos, soja, leite e frutos.
B6
Vitamina B6 ou piridoxina. Vitamina hidrossolúvel que evita a acrodinia. Principais fontes: Vegetais folhosos, cereais e leite.
Bacilo
Bactéria cuja célula tem forma de bastonete
Bactéria
Organismo unicelular, procarionte, isolado ou colonial, pertencente ao reino Monera.
Bactérioclofila
Clorofila existente em certas bactérias.
Bacteriófagos
Ou fago; tipo de vírus que se reproduz no interior de bactérias.
Basidiomicetos
Classe de fungos que forma um corpo de frutificação (basidiocorpo ou cogumelo), no qual se encontram hífas especiais para reprodução, os basídios.
Bentos
Conjunto de seres do bioma aquático (seres bentônicos), seja caminhando, fixo ou enterrado (sempre em relação com o fundo submerso).
Beribéri
Espécie de neurite (inflamação nos nervos) generalizada, com dores por todo o corpo, limitação dos movimentos e atrofia muscular. É causada pela falta de vitamina B1.
Bioma
Comunidade adaptada a uma determinada região.
Bioquímica
Estudo das reações químicas que ocorrem nos seres vivos.
Bivitelino
De dois vitelos; de vitelos diferentes. Ver fraterno.
Blenorragia
O mesmo que gonorréia. DST causada pela bactéria Neisseria gonorrheae.
Botulismo
Doença causada pela bactéria Clostridium botulinon.
Briófita
Divisão Bryophyta. Planta sem sistema condutor de seiva (avascular); ex.: musgos, hepáticas e antoceros.
C
C
Vitamina C ou ácido ascórbico. Vitamina hidrossolúvel antioxidante e que combate o escorbuto. Principais fontes: frutos cítricos como a acerola, laranja e limão.
Cálice
Conjunto de sépalas da flor das angiospermas. Normalmente é de cor verde e está associado a proteção das estruturas florais.
Canais da Pinocitose
Canais formados por invaginação da membrana para englobamento de partículas líquidas.
Carboidratos
Ver Açúcar e Hidrato de carbono
Cariogamia
Fusão dos núcleos de células haplóides (n) formando uma célula ovo ou zigoto (2n)
Cariograma
Ver heredograma.
Carioplasma
Parte líquida que forma o núcleo da célula e onde encontramos em suspensão o material genético.
Carioteca
Membrana nuclear, presente nas células eucariontes.
Cariótipo
Coleção de gens que formam um indivíduo.
Caroteno
Pigmento amarelo ou alaranjado existente em plantas e em algumas algas; convertido a vitamina A no fígado dos vertebrados.
Carpelo
Ou pistilo; megaesporófilo das plantas angiospermas; é formado pelas folhas carpelares enroladas e soldadas; a parte dilatada e oca do carpelo é o ovário, no interior do qual se encontram os óvulos. Pode-se dizer que é a unidade do aparelho reprodutor feminino dos vegetais. (ver gineceu).
Caulículo
Parte do embrião vegetal que forma o caule. (ver radícula).
Célula Eucariótica
Aquela que apresenta-se constituída de carioteca.
Celulose
Polissacarídio formado pela união de milhares de moléculas de celobiose; cada celobiose é formada por duas glicoses unidas; a celulose é o principal componente da parede da célula vegetal.
Centríolos
Organela citoplasmática presente nas células eucariontes, com exceção das plantas frutíferas; suas funções são originar cílios e flagelos e organizar o fuso acromático.
Centrômero
Ou constrição primária. É a parte previamente espiralada que forma o cromossomo. É a parte mais condensada que forma e divide o cromossomo.
Cianobactérias
Denominação de seres Monera que embora apresentem características de bactérias, apresentam também a clorofila, como as algas cianofícias.
Cianófitas
Designação de seres cianofícios
Cianossomas
Estrutura celular característica das algas cianofícias que contém pigmentos como a ficocianina e a ficoeritrina
Ciliados
Ver Cilliophora
Cílios
Estrutura filiforme presente na superfície de certas células, em geral mais curtas que o flagelo; sua função é promover movimentos (para a natação, limpeza ou captura de alimentos)
Cilliophora
Ciliados; classe de protozoários cujos representantes se locomovem por meio de cílios.
Cinetócoro
Ver centrômero.
Cissiparidade
Ou divisão binária; forma de reprodução assexuada em que organismos unicelulares se reproduzem pela simples divisão da célula.
Cístron
Ver gens.
Citocinese
Divisão do citoplasma que ocorre posteriormente à cariocinese e que completa o processo de divisão celular.
Citocromos
Proteína que contém heme (pigmento); funciona como portador de elétrons em uma cadeia de transporte de elétrons; está implicada na respiração celular e na fotossíntese.
Citofaringe
Local estreito por onde há passagem de alimentos em seres unicelulares.
Citopígeo
Ou citoprocto; local da célula de certos tipos de protozoários por onde os resíduos do processo digestivo são eliminados.
Citoplasma
Região da célula onde se encontram as organelas; o fluido aí presente é o hialoplasma.
Citóstoma
Abertura presente na célula de certos tipos de protozoários por onde o alimento é ingerido.
Clamídeas
Bactérias muito pequenas que se apresentam como parasitas intracelulares obrigatórias.
Clasmatose
O mesmo que clasmocitose. Eliminação de restos digestivos pela célula, através da fusão do vacúolo residual com a membrana plasmática.
Clasmocitose
Ver clasmatose.
Clivagem
Ou segmentação; cada uma das primeiras divisões que ocorrem no ovo; primeiras fases do desenvolvimento embrionário.
Clorofila
Substância orgânica que contém magnésio, presente no interior dos cloroplastos; responsável pela captação e aproveitamento da energia luminosa no processo de fotossíntese.
Cloroplastos
Ver Plasto e Clorofila.
Co-dominante
Ou sem dominância. Termo que define o comportamento de um gens que em homozigose se manifesta livremente, mas em heterozigose divide ou combina suas características com seu par diferente.
Coenzima
Molécula orgânica que desempenha papel acessório em processos catalisados por enzimas; freqüentemente funciona como doador ou aceptor de uma substância envolvida na reação; NAD, NADP e FAD são coenzimas comuns.
Colágeno
Material protéico fibroso existente nos ossos, tendões e outros tecidos conjuntivos.
Colênquima
Tecido vegetal de sustentação, formado por células alongadas e vivas (fibras colenquimáticas); as paredes dessas células têm reforços adicionais de celulose (ver esclerênquima).
Complexo de Golgi
Organóide celular originado do retículo endoplasmático liso. Apresenta-se como um conjunto de vesículas achatadas e sobrepostas, distribuídas de forma irregular no citoplasma celular.
Condrioma
Termo em desuso, antigamente empregado para designar o conjunto de mitocôndrias da célula.
Conectivo
Parte do estame que liga a antera ao filete no androceu de flores angiospermas.
Conjugação
Processo sexual em que há união temporária de dois indivíduos, com troca de material genético.
Cormófita
Ver traqueófita.
Corola
(Do latim: corolla, dim. de corona, coroa) Conjunto de pétalas; geralmente a parte manifestamente colorida da flor. Está associada a proteção da parte reprodutora da flor e também é um dos principais atrativos para agentes polinizadores.
Cotilédone
(Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) Estrutura, semelhante afolha, no embrião de uma planta seminífera; relaciona-se com a digestão e armazenamento de alimento que irão nutrir o embrião vegetal nas primeiras fases de vida.
Crick
Francis Crick. Ver Watson, James.
Crisáfitas
O mesmo que crisótifas. Algas protistas simples com pigmentos como o caroteno e a xantofila. São predominantemente marinhas, fazendo parte do plâncton.
Cromátide
Cada um dos dois filamentos cromossômicos que se mantêm unidos pelo centrômero após a duplicação cromossômica; assim que separadas na anáfase, cada cromátide passa a ser chamada de cromossomo.
Cromatina
Material filamentoso, muito corável, presente no núcleo das células; corresponde ao conjunto de cromossomos descondensados presentes na célula interfásica.
Cromatóforos
Célula pigmentada presente na superfície corporal de certos animais invertebrados (moluscos, crustáceos etc.)e de certos vertebrados (peixe, anfíbios etc.); pelo espalhamento ou concentração dos grãos de pigmento nos cromatóforos, o animal varia sua cor e tonalidade, confundindo-se com o ambiente.
Cromonema
Filamento de DNA, desespiralado que forma a cromatina.
Cromoplastos
Plastos que apresentam pigmentos coloridos. Ex. cloroplastos, xantoplastos, eritroplastos, etc.
Cromossomos
Cada um dos filamentos presentes no núcleo das células eucariontes, constituído basicamente por DNA e proteínas; nele situam-se os genes.
D
D
Vitamina D ou calciferol. Vitamina lipossolúvel que combate o raquitismo. Principais fontes: De origem animal, esta vitamina se forma através de reações que ocorrem com próvitaminas na pele, quando o indivíduo toma sol.
Desmossomos
Especialização de membrana plasmática que permite uma melhor adesão entre as células vizinhas. Também conhecidos como macula adherens.
Desoxirribonucleico (ácido)
O mesmo que DNA
Desoxirribose
Açúcar com 5 átomos de carbono na molécula (pentose), componente da molécula de DNA.
Diatomácea
Espécie de alga protista que reserva grande quantidade de diatomito em seu organismo.
Dicotiledônea
(Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) subclasse de angiospermas, nas quais há duas folhas de semente, ou cotilédones, além de outras características distintas.
Dinoflagelados
Algas protistas conhecidas como pirrofícias. São conhecidas por provocarem um fenômeno denominado de maré vermelha.
Diplóide
Célula que contém dois genomas. Simbolizada por (2n).
Dispnéia
Falta de ar. Dificuldade respiratória.
Divisão Celular
Processo pelo Qual uma célula se divide em duas outras; é através desse processo que células procariontes e eucariontes se reproduzem; a mitose das células eucariontes é um tipo de divisão celular.
DNA
Tipo de ácido nucléico constituído por desoxirribose, fosfato e pelas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina; a molécula de DNA é filamentosa, de cadeia dupla, em arranjo helicoidal (dupla-hélice); no DNA estão escritas em código as informações hereditárias.
Dominante
Gens dominante. Àquele que se expressa tanto em homozigose quanto em heterozigose.
Dormência
É o período que a semente leva para germinar após estar em ambiente propicio.
Down
Ver síndrome de Down.
E
E
Vitamina E ou tocoferol. Vitamina lipossolúvel que combate a esterilidade e é antioxidante. Principais fontes: alface, milho e amendoim.
Ectoplasma
Parte mais externa do citoplasma. Também conhecido como citoplasma gel por apresentar-se mais denso (gelatinoso).
Edwards
Ver síndrome de Edwards
Eferente
Aquele que sai. Nervos que levam impulsos nervosos do SNC são chamados de nervos eferentes, por exemplo. Ver também aferente.
Elementos Quimiossintetizantes
Estruturas ou substâncias que participam da fotossíntese. Pode designar tanto cloroplastos como grânulos de clorofila ou ainda tilacóides.
Endocitose
Entrada de substância em uma célula por transporte ativo
Endoesqueleto
Esqueleto interno. Como o esqueleto ósseo nos animais
Energia de Ativação
Quantidade mínima de energia para que uma reação química ocorra.
Envoltório Celular
O mesmo que membrana citoplasmática ou plasmalema
Envoltório Nuclear
Membrana nuclear ou carioteca. Envolve e protege o material nuclear da célula. É também responsável pelas trocas que o núcleo realiza com o citoplasma.
Ergastoplasma
Ver Retículo Endoplasmático.
Esclerênquima
Tecido vegetal de sustentação, formado por células alongadas e mortas (fibras esclerenquimáticas); as paredes dessas células são formadas por celulose impregnada de lignina (ver colênquima)
Escorbuto
Doença provocada pela carência de vitamina C, com aparecimento de lesões da mucosa intestinal, com hemorragias digestivas, vermelhidão das gengivas, que sangram facilmente e enfraquecimento dos dentes.
Espermáfita
Vegetal que forma semente. Dividem-se em angiospermas e gminospermas
Espermatozóide
Célula haplóide, móvel (flagelada) de reprodução em animais.
Espícula
Elemento esquelético, calcário ou silicoso, presente em determinados espongiários.
Espiroqueta
Espécie de bactéria que apresenta-se em forma de espiral
Esporos
Denominação genética de uma célula reprodutiva capaz de permanecer em estado dormente por um tempo prolongado, até encontrar condições para se desenvolver, presente em certas bactérias, algas, fungos e plantas.
Esporulação
Fenômeno que produz esporos.
Estame
(Do latim: um filamento) O órgão masculino de uma flor; produz microsporos ou grãos de pólen; geralmente consiste de um filamento que tem no ápice uma antera. (ver androceu).
Estigma
Porção superior do estilete, geralmente dilatada e pegajosa, onde aderem os grãos de pólen que irão fecundar a flor.
Estilete
Porção tubular do carpelo (ou pistilo). Parte alongada do carpelo que conduz o tubo polínico no processo de fertilização do vegetal.
Estômato
Estrutura presente na epiderme das folhas, formada por células arqueadas (células estomáticas), tendo um orifício entre elas (ostíolo) por onde ocorrem as trocas gasosas.
Eucarionte
Ou eucarioto; tipo celular que apresenta sistemas membranosos e organelas no citoplasma; a carioteca está presente, delimitando o núcleo, onde se encontram os cromossomos (ver também Procarionte)
Euglena
Espécie de alga do grupo das euglenófitas. A mais conhecida é a Eugleunia viridis que possui dois flagelos e é dotada de vacúolo contrátil.
Exocitose
Saída de substâncias da célula.
Exoesqueleto
Esqueleto que cobre o corpo pelo lado de fora; comum nos artrópodes.
F
Fagocitose
Processo pelo qual certas células englobam partículas relativamente grandes, com o auxílio de pseudópodes.
Fagossomos
Bolsa membranosa que contém a partícula capturada pelo processo de fagocitose.
Fanerógama
Ver espermáfita.
Fase vegetativa
Fase de vida onde o ser não apresenta-se com propriedades de desenvolvimento ou de multiplicação. Seu metabolismo é muito baixo e sua interação com o ambiente é praticamente nula.
Febre Tifóide
Doença bacteriana causada pela Salmonela typhi
Fibrinogênio
Proteína presente no sangue, precursora da fibrina; participa da coagulação do sangue.
Filete
Parte alongada do estame que sustenta a antera, no androceu, aparelho reprodutor masculino do vegetal.
Fitoplâncton
Conjunto de seres fotossintetizantes que compõem o plâncton; são os principais produtores do bioma aquático.
Flagelado
Ver Mastigophora.
Flagelo
Estrutura filiforme presente na superfície celular, em geral mais longa que o cílio, cuja função é promover movimentos (para natação ou captura de alimento).
Floema
(Do grego: phloos, casca) Tecido vascular que conduz carboidrato e outras moléculas orgânicas das folhas para as outras partes da planta; constituído de células crivadas (nas ginospermas) ou de tubos crivados e células-companheiras (nas angiospermas), de parênquima e de fibras. Também denominado de vaso liberiano ou liber.
Fosforilação oxidativa
Formação de moléculas de ATP com a energia proveniente de processos de oxidação.
Fotofosforilação acíclica
Conjunto de reações químicas mediada pela luz que ativa certas substâncias para absorverem átomos de fósforo, retendo nestas ligações energia química.
Fotólise
Reação mediada pela luz que decompõe uma determinada molécula.
Fotossíntese
Processo em que substâncias inorgânicas originam substâncias orgânicas com utilização da energia luminosa.
Fraterno
Gêmeos fraternos. Irmãos que embora tenham compartilhado do mesmo período de gestação, derivam de óvulos diferentes, fecundados por espermatozóides diferentes. também chamados de bivitelinos. Estes irmão não apresentam a mesma herança gênica. Portanto podem ou não pertencerem ao mesmo sexo.
Fruto
(Do latim: fructus) É o ovário desenvolvido e amadurecido após a fecundação.
Fuso acromático
Filamentos de proteínas formadas durante a divisão celular e que se ligam ao cinetócoro dos cromossômos duplicados a fim de promover sua separação.
G
Genealogia
Ou árvore genealógica ou pedigree. É o estudo das características gênicas de uma determinada família.
Genoma
(1) É o conjunto simples de cromossomos de uma célula. É o conjunto formado por apenas um cromossomo de cada tipo, na espécie estudada. No ser humano o genoma é constituído de 23 cromossomos diferentes. (2) Projeto genoma, denominação dada a tarefa de decodificação do DNA humano aceita por diversas nações associadas.
Gens
Segmento de DNA que contém instruções capazes de codificar uma proteína.
Giminospermas
Classe da divisão Tracheophyta, caracterizada por formar estruturas reprodutivas florais (estróbilos) e sementes nuas (não há fruto); ex.: pinheiros, ciprestes e cicas.
Gineceu
Conjunto de carpelos (pistilos) que formam o aparelho reprodutor feminino em flores de gminospermas.
Ginecomastia
Desenvolvimento anormal das glândulas mamárias em homens. Este desenvolvimento só deverá ser considerado anormal se prevalecer por longo tempo. É comum adolescentes apresentarem ginecomastia moderada, sem que isto aponte qualquer anomalia no seu desenvolvimento.
Girino
Forma larvar dos anfíbios, que apresenta vida aquática e respiração branquial.
Glicocálix
Camada de polissacarídeos que reveste uma célula animal externamente.
Glicogênio
Polissacarídio sintetizado a partir da reunião de glicose, e utilizado por animais vertebrados como reserva.
Glicólise
Etapa inicial do processo de quebra da glicose, com produção de energia na forma de moléculas de ATP.
Golgi
Organela presente em células eucarióticas; consiste de vesículas, túbulos e sacos achatados. Funciona na coleção e na aglomeração de substâncias fabricadas pela célula.
H
H
Vitamina H ou biotina. Vitamina hidrossolúvel que combate a dermatite. Principais fontes: vegetais folhosos e verdes.
Haplodiplobionte
Ciclo reprodutivo característico de briófitas e pteridófitas, que alternam o modo de reprodução sexuado e assexuado, além de alternarem também as geração haplóides e diplóides.
Haplóide
Célula que contém apenas um genoma. Simbolizada por (n).
Hemácias
Glóbulo vermelho ou eritrócito; célula vermelha do sangue; possui hemoglobina e é responsável pelo transporte de gás O2 e CO2
Heredograma
Arranjo dos pares cromossômicos distribuídos em ordem decrescente de tamanho.
Heterólogo
Que é diferente. Em genética são cromossômos que não se assemelham em forma, tamanho ou disposição de gens. Em mamíferos formam o par XY (ver X e ver Y).
Heterotrófos
Organismo que, não sendo capaz de produzir seu próprio alimento, necessita obte-lo a partir de outro ser vivo.
Heterozigoto
Que vêm de zigotos diferentes. Gêmeos heterozigotos ou bivetelinos (de diferentes vitelos). (ver fraterno - ver híbrido).
Hialoplasma
Parte líquida do citoplasma. O mesmo que citoplasma indiferenciado.
Híbrido
Em genética indivíduo que para certa característica apresenta gens alelos diferentes. O mesmo que heterozigoto.
Hidrato de Carbono
Ou carboidrato. Nome dado aos açucares cujas moléculas têm fórmula geral Cn(H2O)n; o nome foi dado pela proporção dos átomos da fórmula (ver também Monossacarídeos).
Hidrólise
Tipo de reação química em que ocorre quebra de ligações com a participação de moléculas de água.
Hífas
Filamento que constitui os fungos multicelulares (ver também Micélio)
Hipertônica
Diz-se da solução cuja concentração em solutos é relativamente maior que a de outra (hipotônica).
Hipotônica
Tendo concentração de soluto suficientemente baixa para perder água para outra solução através de uma membrana seletivamente permeável.
Holoenzima
Complexo formado por uma enzima e seu co-fator (substância que ativa a enzima).
Homólogo
Que é igual. Cromossômos homólogos. São pares formados por cromossômos que apresentam o mesmo tamanho, a mesma forma e a mesma seqüência gênica.
Homozigoto
Do mesmo zigoto (ver zigoto). Gêmeos homozigotos, são aqueles que vieram da mesma célula ovo (ou zigoto). Por isto apresentam a mesma carga gênica e apresentam o mesmo sexo. São também chamados univitelinos.
Hormogonia
Espécie de reprodução que ocorre em seres pluricelulares filamentosos. Consiste no rompimento da cadeia celular. Cada pedaço de filamento se regenera em um novo ser.
Hormônio
Substância secretada diretamente por células de glândulas ou de órgãos endócrinos (em animais); hormônio de plantas são chamados fitormônios; os hormônios agem em pequenas quantidades dobre tecidos ou órgãos específicos (alvos do hormônio).
I
Inclusão
Técnica citológica cujo objetivo é endurecer o material biológico para permitir cortes finos (ver também Micrótomo - aparelho especial para este tipo de corte)
Insulina
Hormônio pancreático que faz baixar o nível de açúcar no sangue.
Interdigitações
Especialização de membrana que aumenta a superfície de contato e adesão entre células vizinhas.
Interferon
Substância de origem celular capaz de inibir a multiplicação de células cancerígenas e de certos vírus. Usado para o tratamento de câncer.
Isogamia
Tipo de reprodução sexual, em algas e fungos, no qual os gametas são de tamanho semelhante.
J
Junção Estreita
Especialização de membrana plasmática que se forma entre duas membranas adjacentes ao aderirem entre si, criando uma barreira contra a difusão. Também conhecidas como zonula occludens ou junções oclusivas.
Junção Intermediária
Estrutura parecida com desmossomo, onde algumas regiões da membrana adjacente se contatam em alguns pontos. Também conhecido como zonula adherens.
K
K
Vitamina K ou filoquinona. Vitamina lipossolúvel que combate a hemorragia. Principais fontes: vegetais folhosos e alho.
Klinefelter
Ver síndrome de Klinefelter
L
Lenticela
São aberturas (rachaduras) no ritidoma (casca) dos vegetais. Estas aberturas possibilitam a troca gasosa na região.
Leucócitos
Glóbulo branco; a célula branca do sangue; há diversos tipos de leucócitos, entre os quais podem ser citados os neutrófilos e os linfócitos; sua função é a defesa do organismo (fagocitose e produção de anticorpos).
Leucoplastos
Ver Plastos e Amiloplastos
Liquens
Associação de algas e fungos em relação mutualística; sobrevivem onde nem o fungo nem a alga sobrevivem sozinhos.
Lise
Sufixo, significa "relativo a dissolver".
Lisossomo
Organela presente no citoplasma de célula eucariontes, responsável pela digestão intracelular.
Locus
Local ou posição dos gens no cromossômo.
M
Macula Adherens
Ver desmossoma.
Mastigóforos
Ou flagelados; classe de protozoários cujos representantes se locomovem por meio de flagelos.
Matáfase
Fase da divisão celular que se caracteriza pelo pareamento dos cromossômos na linha equatorial da célula.
Meiose
Processo de divisão celular pelo qual uma célula diplóide origina célula haplóides; é um processo que reduz o número cromossômico (divisão reducional)
Membrana Nuclear
Ver Carioteca
Membrana Plasmática
Ou plasmalema; fina película lipoprotéica que delimita todos os tipos de células vivas.
Meristema
Tecido vegetal indiferenciado, do qual se originam novas células para a formação de outros tecidos.
Mesossomas
Dobra ou invaginação da membrana citoplasmática em certas bactérias originando uma região onde se concentram as enzimas respiratórias.
Metabolismo
Conjunto de todos os processos bioquímicos implicados na manutenção da vida de um ser.
Metacêntrico
Cromossômo metacêntrico. Aquele que está dividido ao meio pelo seu centrômero.
Micélio
Conjunto de hífas que constituem os fungos com raízes de certas plantas
Micoplasma
Ser Monera comparável ao PPLO
Micrognatia
Atrofia da mandíbula. Má formação mandibular.
Micrótomo
Aparelho usado para se obter cortes finos de material biológico, com o objetivo de permitir a observação microscópica.
Microtubulos
Proteínas que formam o citoesqueleto.
Microvilosidades
Cada uma das dezenas de dobramentos microscópicos da membrana de certas células, o que aumenta sua capacidade de absorver substâncias.
Miosina
Uma das proteínas que desliza sobre a actina para produzir a contração muscular. Ver actina.
Mitocôndria
Organela citoplasmática das células eucariontes, responsável pela respiração celular. Também conhecida como condrioma.
Mitose
Processo pelo qual uma célula eucarionte origina, em uma seqüência ordenada de etapas, duas células cromossômica e geneticamente idênticas (ver também divisão celular)
Mixo
Prefixo, significa "mucilagem" ou mistura.
Monocotiledôneas
(Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) Subclasse de angiospermas, caracterizadas por diversas propriedades, entre as quais está a presença de uma única folha de semente (cotilédone).
Monossacarídeos
Carboidrato de fórmula geral Cn(H2O)n, onde n varia de 3 a 7; a glicose, por exemplo, é um monossacarídeos
Multicelular
Ou pluricelular; diz-se do organismo que é formado por muitas células.
Mutualismo
Ou simbiose; relação ecológica interespecífica em que há vantagens recíprocas para as espécies que se relacionam; difere da protocooperação por ser, ao contrário dela, uma associação permanente e indispensável à sobrevivência das partes.
N
Nucleóide
Região da célula procarionte onde se concentra o material hereditário.
Nucléolo
Corpo denso formado por ribosomos em maturação, presente no núcleo das células eucariontes.
Nucleoplasmas
Plasma contido no núcleo da célula. O mesmo que carioplasma.
Nucleotídeo
Unidade (monômero) das moléculas de ácidos nucléicos; formado por um açúcar, uma base nitrogenada e um ácido fosfórico (fosfato); no nucleotídio de DNA o açúcar é a desoxirribose (desoxirribonucleotídio) e no de RNA é a ribose (ribonucleotídio)
O
Organela
Ou orgânulo; diz-se das estruturas citoplasmáticas presentes nas células vivas.
Osmose
Tipo de difusão que ocorre através de membranas semipermeáveis; apenas o solvente se difunde, da região hipotônica para a hipertônica, com tendência ao equilíbrio de concentração.
Ovário
(1) o órgão que produz as células-ovo (óvulo) nos animais. (2) Nas plantas floríferas, a porção basal alargada de um carpelo ou de carpelos fundidos, contendo o óvulo ou óvulos; o ovário amadurece em fruto. (ver fruto).
P
P
Vitamina P ou rutina. Vitamina hidrossolúvel que combate a fragilidade capilar. Principais fontes: vegetais folhosos e legumes.
Parasita
Organismo que vive em cima ou dentro de um organismo de espécie diferente e dele deriva prejudicialmente, sua nutrição.
Parede Celular
Envoltório relativamente rígido, externo à membrana plasmática, presente em alguns tipos de célula (ver também Parede Celulósica)
Parede Celulósica
Envoltório das células de algas e plantas, formado por fibras de celulose; nas plantas existente uma parede mais fina na célula jovem (parede primária), desenvolvendo-se posteriormente um segundo depósito de celulose (parede secundária)
Patau
Ver síndrome de Patau.
Pedigree
Ver genealogia.
Pelagra
Distúrbio pela falta de vitamina PP que leva a diarréia, dermatite (inflamação da pele e lesões nervosas que afetam o sistema nervoso central, levando à demência.
Pericarpo
Parte do fruto que envolve a semente. Divide-se em epicarpo (parte mais externa ou casca), mesocarpo (marte intermediária) e endocarpo (parte mais interna que normalmente reveste a semente).
Permease
Enzima associada à membrana plasmática, que facilita a entrada de substâncias na célula.
Peroxissomas
Organela parecida com o lisossomo, a qual contém catalase em seu interior; sua função é livrar a célula de certos resíduos tóxicos e participar da conversão de gordura em glicose.
Pétala
Cada uma das peças florais (folhas transformadas) que compõem a corola da flor das angiospermas.
Pigmento
Substância de ocorrência natural que absorve luz.
Pinocitose
Processo pelo qual a célula engloba gotículas líquidas ou pequenas partículas, através dos canalículos que se aprofundam na célula.
Pirrófitas
Espécies de algas que são conhecidas por formarem o fitoplâncton.
Pistilo
Ver Carpelo.
Plâncton
Conjunto de seres do bioma aquático que flutua na superfície ao sabor das correntezas (ver também Fitoplâncton e Zooplâncton)
Plasma
Fluido transparente, incolor, componente do sangue; contém proteínas e sais dissolvidos; é o sangue, removidos os corpúsculos.
Plasmídeos
Comunicação que se estabelece entre citoplasmas de células bacterianas para troca de material genético, possibilitando uma reprodução "sexuada" com recombinação gênica, mesmo sem troca de gamentas
Plasmócitos
Célula do tecido conjuntivo responsável pela produção dos anticorpos teciduais.
Plasmodesmos
Filamento citoplasmático que passa através de um poro pontuação, colocando em comunicação células vegetais vizinhas.
Plastos
Organela citoplasmática presente exclusivamente em células de plantas e de algas; no interior dos plastos de cor verde (cloroplastos) ocorre a fotossíntese; existem plastos sem cor (leucoplastos) cuja função é a reserva de amido.
Pluricelulares
Ver Multicelular.
Pólen
(Do latim: pó fino) Os gametófitos masculinos das plantas seminíferas, no estádio em que são liberados no ambiente. Estrutura que conterá e transportará o gameta masculino e seus anexos no vegetal.
Polinização
Transferência do pólen de onde foi formado (a antera) à superfície receptora (o estigma), nas flores.
Polirribossomas
Cadeia de ribossomos interligados pelo RNAm para a síntese de proteínas
Polissacarídeos
Macromolécula resultante da união de centenas ou milhares de monossacarídios (ver também Amido, Glicogênio e Celulose)
PP
Vitamina PP ou nicotinamida ou niacina. Vitamina hidrossolúvel que combate a pelagra. Principais fontes: vegetais folhosos e legumes.
PPLO
Agente celular, parasita, de dimensões virais do reino Monera.
Procariontes
Ou procarioto; tipo celular que não apresenta sistemas membranosos internos nem organelas; não há carioteca envolvendo o material hereditário ( ver também Eucariontes)
Prófase
Primeira fase da divisão celular. Caracteriza-se pelo início da espiralação cromossômica, desaparecimento dos nucléolos e início da formação dos fusos acromáticos.
Progesterona
Hormônio produzido pelo corpo amarelo do ovário e também pela placenta; seu efeito é preparar o organismo feminino para o desenvolvimento embrionário; entre outros efeitos, causa o grande desenvolvimento do endométrio.
Protease
Termo genético que designa as enzimas proteolíticas, isto é, que digerem proteínas.
Protoplasma
Denominação antiga do conteúdo celular.
Protozoário
Organismo unicelular, de vida livre ou parasitária, pertencente ao reino Protista.
Pseudofruto
Quando a estrutura vegetal, popularmente denominada de fruta ou fruto, não corresponde a um fruto verdadeiro (ver fruto), dizemos que trata-se de um pseudofruto (pseudo = falso). Maçã, banana, abacaxi e morango são os mais populares entre os pseudofrutos.
Pseudópodes
Projeção citoplasmática com a qual certos tipos de células locomovem-se e capturam partículas por fagocitose.
Pteridófita
Denominação dada às plantas criptógamas da classe Filicinae (filicíneas); o nome alude ao fato de suas folhas serem formadas por folíolos semelhantes à asas (do grego pteris, asa). Ex.: samambaias e avencas.
Q
Queratina
Proteína fibrosa presente nos animais vertebrados; é o material que constitui as unhas, garras e pêlos e que impregna a superfície da epiderme.
Quimiossíntese
Processo em que substâncias orgânicas são sintetizadas a partir de energia liberada em certas reações químicas inorgânicas.
R
Radícula
Parte do embrião vegetal que forma a raiz. Normalmente é a primeira parte a germinar na semente.
Raiz
Órgão vegetal derivado da radídula do embrião. Tem como principais funções absorção, fixação, estabilização e reserva de nutrientes.
Raiz Axial
Raiz típica de dicotiledôneas que apresentará um eixo principal do qual partem as raízes secundárias. Também conhecida como raiz pivotante.
Raiz fasciculada
Raiz típica de monocotiledônea, onde não há um eixo principal. As ramificações laterais partem do mesmo local. Também conhecida como raiz em cabeleira.
Raquitismo
Doença que se caracteriza pela má formação dos ossos e dos dentes, normalmente decorrente da falta de vitamina D que auxilia na absorção e fixação dos sais de cálcio.
Recessivo
Gene recessivo. Aquele que só se manifesta em homozigose.
Retículo Endoplasmático
Sistema de canalículos membranosos, presentes no citoplasma de células eucariontes, com a função de transporte de substâncias; pode ter membranas lisas (retículo liso) ou com ribossomos aderidos (retículo rugoso ou ergastoplasma). Neste segundo caso é também responsável por síntese de proteínas.
Retidoma
Ou casca. É formado pela sobre posição da epiderme e do súber, dois tecidos vegetais de revestimento que juntos são conhecidos como casca.
Rhizobium
Gênero de bactérias que vive em associação mutualística com raízes de leguminosas.
Ribose
Açúcar com cinco átomos de carbono na molécula (pentose) componente do RNA.
Ribossomos
Grânulo citoplasmático constituído por RNA e proteínas, presentes em células procariontes e eucariontes; é o responsável pela síntese de proteínas (ver também Nucléolo)
Riquetísias
Agente celular, parasita, de dimensões virais do reino Monera.
Rizópodes
Classe de protozoários que se locomovem por pseudópodos.
RNA
Ácido ribonucléico; tipo de ácido nucléico; possui molécula filamentosa de cadeia simples, tem ribose, fosfato e a bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e uracila.
S
Segmentação
Ver Clivagem.
Sépala
Cada uma das peças florais (folhas transformadas) que compõem o cálice da flor das angiospermas.
Simbiose
Literalmente significa viver juntos, coexistir; costuma ser empregado para se referir a relações de benefícios recíprocos (mutualismo) entre seres vivos.
Síndrome de Down
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 21 (47, XX, +21). Principais características: hipotonia muscular e hiperflexibilidade das articulações. Língua protusa e dificuldades psicomotoras. Fendas palpebrais oblíquas, orelhas pequenas e displásticas, pescoço curto, anomalia cardíaca, mãos curtas com o 5º dedo curvo e prega palmar horizontal única (prega simiesca). Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/650.
Síndrome de Edwards
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 18 (44,XX, +18). Principais características: hipertrofia muscular, deficiência psicomotora grave. Orelhas displásticas com baixa implantação. Micrognatia, osso externo curto, mãos fechadas com tendência a sobreposição do 2º dedo sobre o 3º e do 5º sobre o 4º dedo. Pilosidade exacerbada. Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/4000. Difícil sobrevivência.
Síndrome de Klinefelter
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico sexual (47,XXY). Principais características: Estatura alta com membros alongados. Infertilidade e pouco desenvolvimento dos testículos e do pênis. Ginecomastia e caracteres sexuais secundários pouco desenvolvidos. Esta síndrome gera apenas indivíduos do sexo masculino e está presente na proporção de 1/600.
Síndrome de Patau
Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 13. (47, XX, +13). Principais características: anomalia cerebral grave e severa deficiência mental. Fissura labial ou palatina. Anomalia genital e cardíaca. Polidactilia. Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/6000. Difícil sobrevida adulta.
Síndrome de Turner
Aberração cromossômica causada por monossomia no par cromossômico sexual. (XO - 45, XO). Principais características são: má formação do aparelho reprodutor. Baixa estatura, pescoço curto, alado, com mamilos muito afastados e pouco desenvolvidos. Anomalia cardíaca, rim em ferradura e anomalia do cotovelo. Esta síndrome gera apenas indivíduos do sexo feminino e está presente na proporção de 1/3500.
Síndrome do cri du chat
Aberração cromossômica causada por deleção de um segmento do braço curto de um dos cromossomos do par 5. Principais características: Microcefalia, retardo mental e um choro característico que se assemelha ao miado de um gato (daí o nome da síndrome). Esta síndrome atinge ambos os sexos e está presente 1/75000.
Somático
O que forma o corpo. Em genética cromossômos somáticos são os que determinam a formação do organismo, independente da característica sexual.
Súber
Ou cortiça; tecido vegetal de proteção, presente ao redor de caules e raízes de plantas que cresceram em espessura; as células dos súber são mortas, em decorrência da impregnação de suberina em suas paredes.
Submetacêntrico
Cromossomo em que o centrômero está levemente deslocado do centro. (ver centrômero).
Substrato
A base de fixação de um organismo. Substância que sofre a ação de uma enzima.
T
Talófita
Termo que define vegetais sem tecido condutor e que não distingem o corpo principal (talo) das folhas e ramos.
Telocêntrico
Cromossômo em que o centrômero está deslocado para a parte terminal. (ver centrômero).
Telófase
Última fase da divisão celular. Caracteriza-se pela desespiralação cromossômica, reorganização da carioteca, reaparecimento do nucléolo e citocinese.
Testosterona
Hormônio masculino, produzido por certas células do testículo (célula intersticiais ou de Leydig) induz o impulso sexual e o aparecimento das características sexuais secundárias masculinas.
Tireóide
Glândula endócrina situada na região do pescoço, cujos hormônios (tiroxina e triodotironina) controlam o metabolismo geral do corpo.
Transdução
A transferência de material genético (DNA) de uma bactéria para outra por um bacteriófago lisogênico.
Traqueófita
Divisão Tracheophyta; planta dotada de sistemas de vasos condutores de seiva (vasculares); são as filicíneas (ver pteridófita), gimnospermas e angiospermas.
Turner
Ver síndrome de Turner.
U
Úlcera
Genericamente, lesão superficial de um órgão. Úlceras pépticas são ulcerações da mucosa do estômago e do duodeno.
Unicelulares
Composto por apenas uma célula.
Univitelinos
De mesmo vitelo. Ver homozigoto.
Uréia
Substância produzida pelo fígado dos vertebrados a partir da amônia e do gás carbônico. Sua síntese é uma maneira de reduzir a toxidade provocada pela amônia produzida no metabolismo celular.
V
Vacúolo
Nome genérico de uma pequena bolsa presente no citoplasma das células, cujo conteúdo é variável (soluções aquosas, alimentos, enzimas etc.)
Vacúolo Citoplasmático
Designação de espaço no citoplasma limitado por membrana. Os vacúolos recebem denominação conforme sua origem ou função. Ex.: fagossomo (origina-se da fagocitose); vacúolo digestivo (função de digestão intracelular).
Vacúolo Contrátil
Vacúolo presente em protozoários de água doce (ameba, paramécio etc.) responsável pela eliminação, a pulsos regulares, do excesso de água que entra no citoplasma devido à osmose.
Vacúolo Digestivo
Bolsa membranosa formada pela união de lisossomos com fagossomos ou pinossomo, onde ocorre a digestão intracelular.
Vacúolo Pulsátil
O mesmo que Vacúolo Contrátil.
Vascular
Relativo a vasos. Que possui vasos sangüíneos (animal) ou vasos condutores (vegetais).
Vaso
Estrutura tubular pela qual se conduzem materiais.
Vesículas Fagocitárias
O mesmo que fagossomo (ver vacúolo citoplasmático).
W
Watson
James Watson, geneticista e biofísico norte-americano que elaborou junto com Francis Crick o modelo da estrutura molecular do DNA.
Weismann
August Weismann, biólogo alemão que viveu entre 1834-1914. Foi Weismann que estabeleceu pela primeira vez a diferença entre células somáticas e germinativas. Este biólogo ficou famoso pelas experiências que fez (como cortar por várias gerações o rabo de camundongos) para provar que as teorias de Lamarck estavam erradas e que as características adquiridas não poderiam ser transmitidas aos descendentes.
X
X
Cromossômo X. Cromossômo que em mamíferos determina a formação de características sexuais femininas. Para a formação do sexo feminino é preciso o par XX. (ver Y).
Xantofila
Pigmento amarelo que ocorre nas plantas, membro do grupo dos carotenóides.
Xerofitalmia
Processo de ressecamento e ulceração da córnea transparente do olho, normalmente causada pela falta de vitamina A, podendo levar a cegueira parcial ou total.
Xilema
Ou lenho. Tecido responsável pela condução da seiva bruta das plantas traqueófitas.
Y
Y
Cromossomo Y. Cromossômo que em mamíferos determina a formação de características sexuais masculinas. Para a formação do sexo masculino é preciso o par XY. (ver X)
Yoldia limatula
Primitivo molusco protobrânquio (primeiras brânquias), bivalvo.
Z
Zigoto
Ovo ou zigoto é a denominação da célula formada após a fusão dos gametas masculinos. Ver cariogamia.
Zonula adherens
Ver junção intermediária.
Zonula occludens
Ver junção estreita.
Zooplâncton
Conjunto de animais do plâncton; têm pequeno tamanho e se alimentam dos seres do fitoplâncton.
sábado, 17 de abril de 2010
Tubo digestivo
INTRODUÇÃO
Para que o organismo se mantenha vivo e funcionante é necessário que ele receba um suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos precisam se tornar solúveis e sofrer modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistindo a digestão. Os órgãos que, no conjunto, compreendem o sistema digestivo são especialmente adaptados para que essas exigências sejam cumpridas. Assim, suas funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos, eliminados sob forma de fezes.
DIVISÃO DO SISTEMA DIGESTIVO
Reconhecemos no sistema digestivo um canal alimentar e órgãos anexos. Do primeiro fazem partes os órgãos situados na cabeça, pescoço, tórax, abdome e pelve. Entre os anexos incluem as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas. O canal alimentar inicia-se na cavidade bucal, continuando-se na faringe, esôfago e estômago, intestino (delgado e grosso), para terminar no reto, que se abre através do ânus. O canal alimentar, portanto, é aberto na suas duas extremidades (boca e ânus) o que faz sua luz, pela qual transita esse alimento, ser parte do meio externo.
BOCA E CAVIDADE BUCAL
A boca é a primeira porção do canal alimentar, comunicando-se anteriormente com o exterior através de uma fenda limitada pelos lábios, a rima bucal, e, posteriormente, com a parte bucal da faringe, através de uma região estreitada, o istmo das fauces. A cavidade bucal esta limitada, lateralmente, pelas bochechas, superiormente pelo palato e, inferiormente por músculos que constituem o assoalho da boca. Nesta cavidade fazem saliências as gengivas, os dentes e a língua.
DIVISÃO DA CAVIDADE BUCAL
A cavidade bucal é dividido em duas porções:
a) vestíbulo da boca
b) cavidade bucal propriamente dita
A primeira porção é um espaço limitado por um lado pelos lábios e bochechas e por outro pelas gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade bucal propriamente dita.
PALATO
O teto da cavidade bucal está constituído pelo palato e neste reconhecemos o palato duro, anterior, ósseo, e o palato mole, posterior, muscular. O palato separa cavidade nasal da cavidade bucal. Do palato mole, no plano mediano, projeta-se uma saliência crônica, a úvula e, lateral mente, duas pregas denominadas arco o palatoglosso (a mais anterior) e arco palatofaríngico (a mais posterior), produzidas por músculos que recebem os mesmos nomes dos arcos. Observe na figura 10.1 estas estruturas e repare como entre os arcos acima referidos há um espaço, a fossa tensilar, ocupado pela tensila palatina (amídala). Podemos agora o definir os limites do ístimo das fauces que comunica a cavidade bucal com a parte bucal da faringe: superiormente, está limitado pela úvula; lateralmente, pelos arcos palatoglossos e, inferiormente, pelo dorso da língua.
LÍNGUA
É um órgão muscular revestido por mucosas e que exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, como um órgão gustativo e na articulação da palavra. Sua face superior é denominada dorso da língua. Neste, na junção dos dois terços anteriores com o terço posterior, nota-se o sulco terminal que divide a língua em duas porções: corpo, anterior, e raiz, posterior a ele. A observação da mucosa que reveste o dorso da língua e permite identificar uma série de projeções, as papilas linguais, criação de vários tipos; as maiores, facilmente identificáveis, dispõe-se como mente em V, logo adiante do sulco terminal, e são denominada papilas veladas. Nestas como em outras do tipo diferente, localizam-se receptores gustativos.
DENTES
São estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, denominados alvéolos dentários. Em cada dente destinguem-se três partes: raiz, implantada no alvéolo, coroa, livre, e entre elas uma zona estreitada, o Colo, circundado pela gengiva.
No homem adulto, a 32 dentes, sendo 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares.
a) Incisivos - coroa em bisel,
Com margem corrente e uma única raiz; estão situados anteriormente na arcada dentária.
b) caninos-coroa cônica, e terminando em ponta, e raiz única; localizam-se lateral mente aos incisivos.
c) pré-molares-coroa apresentando dois tubérculos e raiz única ou bífida; situam se na região lateral da arcada dentária, posteriormente aos caninos.
d) molares-possuem coroa com 3-5 tubérculos e duas ou três raízes; são posteriores aos pré-molares.
No homem há duas dentições: a primeira é denominada primária ("De leite"), com vinte dentes que começam a aparecer em a partir dos 6 meses de idade: 8 incisivos, 4 caninos e 8 molares; a segunda denominada permanente, apresenta-se com 32 dentes como o vemos. A substituição começa a partir dos 6 ou 7 anos de idade podendo e estender-se, com variações, até aos 25 anos de idade. É curioso observar que os mamíferos são os únicos que apresentam, no mesmo animal, dentes com características morfológicas diferentes, ou seja, uma heteriodontia. Isto é, no mesmo animal, todo os dentes são semelhantes, variando apenas o tamanho. Mesmo nas diferentes espécies de mamíferos o número de doentes é variável, bem como o número de dentes de cada tipo: no gato, por exemplo, os molares e são quatro e nos roedores os caninos estão ausentes.
GLÂNDULA SALIVARES
As glândulas salivares são consideradas e anexos do sistema digestivo, mas por razões didáticas dada às relações com a cavidade bucal, este é o momento de estudá-las. Não responsáveis pela secreção da saliva e apesar de numerosas, só nos interessam as chamadas extraparietais, que compreendem três pares de glândulas: parótidas, submandibulares e sublinguais:
a) glândula parótida - está situada lateralmente na face e a anteriormente ao pavilhão do ouvido externo. Seu canal escritor, o ducto parotídico, abre-se no vestíbulo da boca, ao nível o do segundo molar superior. O processo e infeccioso que se assenta na parótida (parotidite) é conhecido com nome diz caxumba.
b) glândula submandibular - anteriormente e a parte mais inferior da parótida, protegida pelo corpo da mandíbula. O ducto submandibular abre-se novo assoalho da boca, abaixo da língua, próximo ao plano mediano.
c) glândula sublingual - é a menor das três, situando-se lateral e inferiormente a língua, sob a mucosa que reveste o assoalho da boca. Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua, por canais que desembocam independentemente por uma série de orifícios no assoalho da cavidade da boca.
FARINGE
A parte nasal da faringe foi estudada em conexão com o sistema respiratório. A parte bucal da faringe comunica se com a cavidade bucal propriamente dita através dos e istmo das fauces, já definido e a parte laríngica comunica-se anteriormente com o ádito da laringe e, posteriormente, é continuada pelo esôfago. A musculatura da faringe é estriada. Na deglutição, o palato mole é elevado, bloqueando a continuidade e quer que a parte nasal da faringe em e o restante deste tubo muscular. Deste modo o alimento é impedido de passar a nasofaringe e, eventualmente, de penetrar na cavidade nasal. Por outro lado à cartilagem epiglótica fecha o ádito da laringe, evitando a que o alimento penetre no tracto respiratório.
ESÔFAGO
É um tubo muscular que continua a faringe e a continuado pelo estômago. Pode se distinguir três porções no esôfago: cervical, torácica abdominal, sendo o a segunda a maior delas. No tórax, o esôfago situa-se eventualmente a coluna vertebral e dos somente a traquéia, estando próximo da a aorta. Para atingir o abdome e atravesso um músculo diafragma e, quase imediatamente, desemboca no estômago. A luz do esôfago aumenta durante a passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da musculatura de sua parede. Esses movimentos, que são próprios e de todo o restante do canal alimentar, são denominados peristálticos e a capacidade de realizá-lo dá-se o nome diz peristaltismo.
ABDOME: Generalidades
Os órgãos descritos até o parágrafo anterior, com exceção da porção mais caudal do esôfago, estão situados na cabeça, pescoço e tórax. O restante do canal alimentar localiza-se no abdome e algumas considerações preliminares devem ser feitas antes de prosseguir na descrição dos órgãos do sistema digestivo.
DIAFRAGMA
O abdômen e está separado do tórax, internamente, por um septo muscular, o diafragma, disposto em cúpula de cavidade inferior. O diafragma apresenta uma parte tendínea, o centro tendineo, e a outra charmosa, periférica, que se prende as seis últimas costelas, extremidade caudal de do externo e a coluna vertebral. A aorta, a veia cava inferior e o esôfago através são o diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato esofágico, respectivamente. O m. diafragma exerce importante função na mecânica respiratória.
PERITÔNIO
No sistema respiratório vimos como os pulmões estavam envolvidos por um saco de dupla parede, a pleura. Os órgãos abdominais são também revestidos por uma membrana serosa em maior ou menor extensão, o Petrônio, que apresenta duas lâminas: o peritônio parietal reveste as paredes da cavidade abdominal e o peritônio visceral envolve as vísceras. As duas lâminas são contínuas, permanecendo entre elas uma cavidade virtual, a cavidade peritoneal, que contém pequena quantidade de líquido. Alguns órgãos abdominais situam-se junto da parede posterior do abdome e, nestes casos, o peritônio parietal é anterior a eles: disse que estas vísceras são retroperitoniais. A figura esquemática, como os rins e o pâncreas são órgãos retroperitoniais, embora não sejam os únicos. É evidente que as vísceras que ocupam posição retroperitoneal são fixas. Muitas outras, entretanto, salientam se na cavidade abdominal, destacando-se da parede, e o perito onde que as reveste as acompanha, de modo que, entre o órgão e a parede, forma-se uma lâmina peritonial denominada meso ou ligamento. Outras vezes, estas pregas se estendem entre 2 órgãos e recebe o nome de omento.
ESTÔMAGO
É uma dilatação o do canal alimentar que se segue ao esôfago e se continua no intestino. Está situado logo abaixo do diafragma, com sua maior porção à esquerda do plano mediano. Apresenta dois orifícios: um, proximal, de comunicação com o esôfago, o óstio cardíaco, e outro distal, óstio pilórico, que se comunica com a porção inicial do intestino delgado denominada duodeno. Neste nível ocorre uma condensação de feixes musculares longitude nas e circulares que constituem um mecanismo de abertura e fechamento de do óstio para regular o trânsito do bolo alimentar. Este dispositivo é denominado piloro. Dispositivo semelhante é também encontrado ao nível do óstio cardíaco, sendo responsável pela abertura e fechamento ativos da comunicação esofagástrica. A forma e a posição do estômago varia de acordo com a idade, tipo constitucional, tipo de alimentação, posição dos divido e o estado fisiológico do órgão. Descrevem se no estômago as seguintes partes:
a) parte cardíaca (cárdia) corresponde à junção com o esôfago;
b) fundo-situada superior mente a um plano horizontal que tange vencia a junção esofagástrica;
c) corpo-corresponde a maior parte do órgão;
d) parte pilórica - porção terminal, continuada pelo duodeno.
As duas margens do estômago são denominadas curvatura as maiores, à esquerda e menor, à direita. A mucosa do estômago apresenta numerosas pregas de direção predominantemente longitude mal que desaparecem com a distensão do órgão.
ESTÔMAGO DOS RUMINANTES
Entre os mamíferos e é corrente ressaltar o fato de que o estômago é, às vezes, dividido em várias câmaras. Isto ocorre especialmente nos dominantes onde o estômago apresenta quatro divisões: rúmen, retículo, omaso e abomaso. O alimento deglutido vai ter primeiramente ao rúmen e deste passa ao retículo. Do retículo e o bolo alimentar pode ser regurgitado, pela vontade do animal, para sofrer nova mastigação. Isto feito o alimento é novamente deglutido indo ter, desta vez, ao omaso e depois ao abomaso que é continuado pelo duodeno.
INTESTINO
O estômago o é continuado pelo intestino delgado e este pelo intestino grosso; destas denominações são devidas a ao calibre que apresentam.
INTESTINO DELGADO
Subdivide-se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O do modelo inicia-se no óstio pilórico e termina ao nível de brusca angulação, a flexura duodenojujunal. É um órgão bastante fixo (quase todo retroperitoneal) acolado a parede posterior do abdome e apresenta a forma de um arco em forma de U aberto para a esquerda e cranialmente, que "Abraça" a cabeça do pâncreas. No duodeno desembocam os ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz a secreção pancreática). O jejuno, por não ter limite nítido o na sua continuação com o íleo, pode ser descrito em um conjunto com este. O jejuno-íleo constitui a porção um móvel do intestino delgado, iniciando se na flexura duodeno-jejunal e terminando no início do intestino grosso onde se abre pelo óstio íleo-cecal ao nível da junção íleo-ceco-cólica. O jejuno-íleo apresenta numerosas alças intestinais e está preso à parede posterior do abdome e por uma prega peritonial ampla, o mesentério. A mucosa do intestino delgado apresenta inúmeras pregas circulares que salientam na luz intestinal e aumentam a superfície interna da víscera.
INTESTINO GROSSO
Constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado. E deste de extingue-se também que por apresentar ao exame é externo bosseladuras (dilatações limitadas por sulcos transversais) denominadas haustros, três formações em fitas, as tênias, que correspondem à condensação da musculatura longitudinal e o per o correm em quase toda a extensão, e acúmulos de gordura salientes na serosa da víscera, os apêndices eplipóicos. O intestino grosso em é subdividido nos seguintes segmentos:
a) Cécum - é o segmento inicial, em fundo seco, que se continua no cólon ascendente. O limite entre eles é dado por um plano horizontal que passa ao nível do meio da papila íleo-ceco-cólica, pode se abre ou óstio íleo-cecal. Um prolongamento cilindróide, o apêndice vermiforme, destaca-se do cécum, no ponto de convergência das tênias.
b) Cólon ascendente - segue-se ao sécum e tem a direção cranial, estando fixado à parede posterior do abdome. Alcançando o fígado e o sob este, se flete para continuar no cólon transverso. A flexão, que marca o limite entre os dois segmentos, é denominada flexura cólica direita.
c) Cólon transverso - é bastante móvel, estando se da flexura cólica direita, onde continua o cólon ascendente, à flexura cólica esquerda, onde se flete para continuar no cólon descendente.
d) Cólon descendente - como o ascendente, está fixado à parede posterior do abdome, iniciando se na flexura cólica esquerda e terminando, após um trajeto aproximadamente vertical, na altura de um plano horizontal que passa pela crista ilíaca.
e) Cólon sigmóide - é a continuação do cólon descendente e tem trajeto sinuoso, dirigindo-se para o plano mediano da pélvis com de é continuado pelo resto.
f) Reto - continua o cólon sigmóide e sua parte final, estreitada, denominada canal anal, atravessa o conjunto de partes moles que oblitera e inferiormente a pélvi óssea (períneo) e se abre no exterior através do ânus.
ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR
As glândulas salivares já foram descritas em, por esta razão, resta a abordar os aspectos mofo lógicos do fígado e do pâncreas.
FÍGADO
É o mais volumoso o órgão da economia, localizando se imediatamente abaixo do diafragma e a direita, embora uma pequena porção ocupe também a metade esquerda do abdome. Trata-se de uma glândula que desempenha importante papel a nas atividades vitais do organismo, seja interferindo no metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas, seja secretando a bile e participando de mecanismos de defesa. Duas faces são descritas no órgão: diafragmática, em relação com o diafragma, e visceral, em contato com várias vísceras abdominais. Nesta face destinguem-se 4 lobos: direito, esquerdo, quadrado e caudado. Na face diafragmática os lobos direito e esquerdo são separados por uma prega do peritônio, o ligamento falsiforme:
a) entre a o lobo direito e o lobo quadrado se situa a vesícula biliar;
b) entre o lobo direito e os labo cuadado há um sulco que aloja a veia cava inferior;
c) entre os lobos quadrado e cuadado há uma fenda transversal, a porta do fígado, por onde passam os elementos a que constituem o pedículo hepático: artéria hepática, veia porta, ducto hepático comum, além de nervos e linfáticos.
A bile, produzida no fígado, alcança os dúctulos bilíferos intra-hepáticos os quais, após confluências sucessivas, terminam por formar os ductos hepáticos, direito e esquerdo; estes, ao nível da porta do fígado, se unem para formar o ducto hepático comum, um dos elementos do pedículo hepático. O ducto hepático comum conflui com o ducto cístico, que drena a vesícula biliar, formando-se o ducto colédoco. Este último se abre no duodeno, quase sempre juntamente com o ducto pancreático que é o canal excretor do pâncreas. A bile não flui diretamente do fígado para o duodeno. Isto é possível porque na desembocadura do colédoco há um dispositivo muscular que controla a abertura e o fechamento deste ducto. Quando fechado, a bile reflui para a vesícula biliar onde é armazenada e concentrada. A contração da vesícula, eliminando o seu conteúdo no colédoco através do ducto cístico, coincide com a abertura da desembocadura do colédoco no duodeno. Entre os mamíferos, alguns animais não possuem vesícula biliar, como por exemplo, o rato e o cavalo.
PÂNCREAS
Depois do fígado é a glândula anexa mais volumosa do sistema digestivo. Situa-se posteriormente ao estômago, em posição retroperitoneal, estando, portanto fixada a parede abdominal posterior. No órgão reconhecem-se três partes: uma extremidade direita, de enlatada, a cabeça, emoldurada pelo duodeno; um corpo, disposto transversalmente, e uma cauda, extremidade esquerda, afinada, que continua diretamente o corpo e si situa próximo ao baço. O pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina. A secreção endócrina é a insulina e a exócrina o suco pancreático. A este é recolhido por dúctulos que confluem, quase sempre, em dois canais: o ducto pancreático e o ducto pancreático assessório (menor e inconstante). Na sua terminação o ducto pancreático acola-se ao ducto colédoco para desembocar no duodeno por um óstio comum. Entretanto, o ducto pancreático pode, também, desembocar separadamente no duodeno.
Para que o organismo se mantenha vivo e funcionante é necessário que ele receba um suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos precisam se tornar solúveis e sofrer modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistindo a digestão. Os órgãos que, no conjunto, compreendem o sistema digestivo são especialmente adaptados para que essas exigências sejam cumpridas. Assim, suas funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos, eliminados sob forma de fezes.
DIVISÃO DO SISTEMA DIGESTIVO
Reconhecemos no sistema digestivo um canal alimentar e órgãos anexos. Do primeiro fazem partes os órgãos situados na cabeça, pescoço, tórax, abdome e pelve. Entre os anexos incluem as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas. O canal alimentar inicia-se na cavidade bucal, continuando-se na faringe, esôfago e estômago, intestino (delgado e grosso), para terminar no reto, que se abre através do ânus. O canal alimentar, portanto, é aberto na suas duas extremidades (boca e ânus) o que faz sua luz, pela qual transita esse alimento, ser parte do meio externo.
BOCA E CAVIDADE BUCAL
A boca é a primeira porção do canal alimentar, comunicando-se anteriormente com o exterior através de uma fenda limitada pelos lábios, a rima bucal, e, posteriormente, com a parte bucal da faringe, através de uma região estreitada, o istmo das fauces. A cavidade bucal esta limitada, lateralmente, pelas bochechas, superiormente pelo palato e, inferiormente por músculos que constituem o assoalho da boca. Nesta cavidade fazem saliências as gengivas, os dentes e a língua.
DIVISÃO DA CAVIDADE BUCAL
A cavidade bucal é dividido em duas porções:
a) vestíbulo da boca
b) cavidade bucal propriamente dita
A primeira porção é um espaço limitado por um lado pelos lábios e bochechas e por outro pelas gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade bucal propriamente dita.
PALATO
O teto da cavidade bucal está constituído pelo palato e neste reconhecemos o palato duro, anterior, ósseo, e o palato mole, posterior, muscular. O palato separa cavidade nasal da cavidade bucal. Do palato mole, no plano mediano, projeta-se uma saliência crônica, a úvula e, lateral mente, duas pregas denominadas arco o palatoglosso (a mais anterior) e arco palatofaríngico (a mais posterior), produzidas por músculos que recebem os mesmos nomes dos arcos. Observe na figura 10.1 estas estruturas e repare como entre os arcos acima referidos há um espaço, a fossa tensilar, ocupado pela tensila palatina (amídala). Podemos agora o definir os limites do ístimo das fauces que comunica a cavidade bucal com a parte bucal da faringe: superiormente, está limitado pela úvula; lateralmente, pelos arcos palatoglossos e, inferiormente, pelo dorso da língua.
LÍNGUA
É um órgão muscular revestido por mucosas e que exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, como um órgão gustativo e na articulação da palavra. Sua face superior é denominada dorso da língua. Neste, na junção dos dois terços anteriores com o terço posterior, nota-se o sulco terminal que divide a língua em duas porções: corpo, anterior, e raiz, posterior a ele. A observação da mucosa que reveste o dorso da língua e permite identificar uma série de projeções, as papilas linguais, criação de vários tipos; as maiores, facilmente identificáveis, dispõe-se como mente em V, logo adiante do sulco terminal, e são denominada papilas veladas. Nestas como em outras do tipo diferente, localizam-se receptores gustativos.
DENTES
São estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, denominados alvéolos dentários. Em cada dente destinguem-se três partes: raiz, implantada no alvéolo, coroa, livre, e entre elas uma zona estreitada, o Colo, circundado pela gengiva.
No homem adulto, a 32 dentes, sendo 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares.
a) Incisivos - coroa em bisel,
Com margem corrente e uma única raiz; estão situados anteriormente na arcada dentária.
b) caninos-coroa cônica, e terminando em ponta, e raiz única; localizam-se lateral mente aos incisivos.
c) pré-molares-coroa apresentando dois tubérculos e raiz única ou bífida; situam se na região lateral da arcada dentária, posteriormente aos caninos.
d) molares-possuem coroa com 3-5 tubérculos e duas ou três raízes; são posteriores aos pré-molares.
No homem há duas dentições: a primeira é denominada primária ("De leite"), com vinte dentes que começam a aparecer em a partir dos 6 meses de idade: 8 incisivos, 4 caninos e 8 molares; a segunda denominada permanente, apresenta-se com 32 dentes como o vemos. A substituição começa a partir dos 6 ou 7 anos de idade podendo e estender-se, com variações, até aos 25 anos de idade. É curioso observar que os mamíferos são os únicos que apresentam, no mesmo animal, dentes com características morfológicas diferentes, ou seja, uma heteriodontia. Isto é, no mesmo animal, todo os dentes são semelhantes, variando apenas o tamanho. Mesmo nas diferentes espécies de mamíferos o número de doentes é variável, bem como o número de dentes de cada tipo: no gato, por exemplo, os molares e são quatro e nos roedores os caninos estão ausentes.
GLÂNDULA SALIVARES
As glândulas salivares são consideradas e anexos do sistema digestivo, mas por razões didáticas dada às relações com a cavidade bucal, este é o momento de estudá-las. Não responsáveis pela secreção da saliva e apesar de numerosas, só nos interessam as chamadas extraparietais, que compreendem três pares de glândulas: parótidas, submandibulares e sublinguais:
a) glândula parótida - está situada lateralmente na face e a anteriormente ao pavilhão do ouvido externo. Seu canal escritor, o ducto parotídico, abre-se no vestíbulo da boca, ao nível o do segundo molar superior. O processo e infeccioso que se assenta na parótida (parotidite) é conhecido com nome diz caxumba.
b) glândula submandibular - anteriormente e a parte mais inferior da parótida, protegida pelo corpo da mandíbula. O ducto submandibular abre-se novo assoalho da boca, abaixo da língua, próximo ao plano mediano.
c) glândula sublingual - é a menor das três, situando-se lateral e inferiormente a língua, sob a mucosa que reveste o assoalho da boca. Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua, por canais que desembocam independentemente por uma série de orifícios no assoalho da cavidade da boca.
FARINGE
A parte nasal da faringe foi estudada em conexão com o sistema respiratório. A parte bucal da faringe comunica se com a cavidade bucal propriamente dita através dos e istmo das fauces, já definido e a parte laríngica comunica-se anteriormente com o ádito da laringe e, posteriormente, é continuada pelo esôfago. A musculatura da faringe é estriada. Na deglutição, o palato mole é elevado, bloqueando a continuidade e quer que a parte nasal da faringe em e o restante deste tubo muscular. Deste modo o alimento é impedido de passar a nasofaringe e, eventualmente, de penetrar na cavidade nasal. Por outro lado à cartilagem epiglótica fecha o ádito da laringe, evitando a que o alimento penetre no tracto respiratório.
ESÔFAGO
É um tubo muscular que continua a faringe e a continuado pelo estômago. Pode se distinguir três porções no esôfago: cervical, torácica abdominal, sendo o a segunda a maior delas. No tórax, o esôfago situa-se eventualmente a coluna vertebral e dos somente a traquéia, estando próximo da a aorta. Para atingir o abdome e atravesso um músculo diafragma e, quase imediatamente, desemboca no estômago. A luz do esôfago aumenta durante a passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da musculatura de sua parede. Esses movimentos, que são próprios e de todo o restante do canal alimentar, são denominados peristálticos e a capacidade de realizá-lo dá-se o nome diz peristaltismo.
ABDOME: Generalidades
Os órgãos descritos até o parágrafo anterior, com exceção da porção mais caudal do esôfago, estão situados na cabeça, pescoço e tórax. O restante do canal alimentar localiza-se no abdome e algumas considerações preliminares devem ser feitas antes de prosseguir na descrição dos órgãos do sistema digestivo.
DIAFRAGMA
O abdômen e está separado do tórax, internamente, por um septo muscular, o diafragma, disposto em cúpula de cavidade inferior. O diafragma apresenta uma parte tendínea, o centro tendineo, e a outra charmosa, periférica, que se prende as seis últimas costelas, extremidade caudal de do externo e a coluna vertebral. A aorta, a veia cava inferior e o esôfago através são o diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato esofágico, respectivamente. O m. diafragma exerce importante função na mecânica respiratória.
PERITÔNIO
No sistema respiratório vimos como os pulmões estavam envolvidos por um saco de dupla parede, a pleura. Os órgãos abdominais são também revestidos por uma membrana serosa em maior ou menor extensão, o Petrônio, que apresenta duas lâminas: o peritônio parietal reveste as paredes da cavidade abdominal e o peritônio visceral envolve as vísceras. As duas lâminas são contínuas, permanecendo entre elas uma cavidade virtual, a cavidade peritoneal, que contém pequena quantidade de líquido. Alguns órgãos abdominais situam-se junto da parede posterior do abdome e, nestes casos, o peritônio parietal é anterior a eles: disse que estas vísceras são retroperitoniais. A figura esquemática, como os rins e o pâncreas são órgãos retroperitoniais, embora não sejam os únicos. É evidente que as vísceras que ocupam posição retroperitoneal são fixas. Muitas outras, entretanto, salientam se na cavidade abdominal, destacando-se da parede, e o perito onde que as reveste as acompanha, de modo que, entre o órgão e a parede, forma-se uma lâmina peritonial denominada meso ou ligamento. Outras vezes, estas pregas se estendem entre 2 órgãos e recebe o nome de omento.
ESTÔMAGO
É uma dilatação o do canal alimentar que se segue ao esôfago e se continua no intestino. Está situado logo abaixo do diafragma, com sua maior porção à esquerda do plano mediano. Apresenta dois orifícios: um, proximal, de comunicação com o esôfago, o óstio cardíaco, e outro distal, óstio pilórico, que se comunica com a porção inicial do intestino delgado denominada duodeno. Neste nível ocorre uma condensação de feixes musculares longitude nas e circulares que constituem um mecanismo de abertura e fechamento de do óstio para regular o trânsito do bolo alimentar. Este dispositivo é denominado piloro. Dispositivo semelhante é também encontrado ao nível do óstio cardíaco, sendo responsável pela abertura e fechamento ativos da comunicação esofagástrica. A forma e a posição do estômago varia de acordo com a idade, tipo constitucional, tipo de alimentação, posição dos divido e o estado fisiológico do órgão. Descrevem se no estômago as seguintes partes:
a) parte cardíaca (cárdia) corresponde à junção com o esôfago;
b) fundo-situada superior mente a um plano horizontal que tange vencia a junção esofagástrica;
c) corpo-corresponde a maior parte do órgão;
d) parte pilórica - porção terminal, continuada pelo duodeno.
As duas margens do estômago são denominadas curvatura as maiores, à esquerda e menor, à direita. A mucosa do estômago apresenta numerosas pregas de direção predominantemente longitude mal que desaparecem com a distensão do órgão.
ESTÔMAGO DOS RUMINANTES
Entre os mamíferos e é corrente ressaltar o fato de que o estômago é, às vezes, dividido em várias câmaras. Isto ocorre especialmente nos dominantes onde o estômago apresenta quatro divisões: rúmen, retículo, omaso e abomaso. O alimento deglutido vai ter primeiramente ao rúmen e deste passa ao retículo. Do retículo e o bolo alimentar pode ser regurgitado, pela vontade do animal, para sofrer nova mastigação. Isto feito o alimento é novamente deglutido indo ter, desta vez, ao omaso e depois ao abomaso que é continuado pelo duodeno.
INTESTINO
O estômago o é continuado pelo intestino delgado e este pelo intestino grosso; destas denominações são devidas a ao calibre que apresentam.
INTESTINO DELGADO
Subdivide-se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O do modelo inicia-se no óstio pilórico e termina ao nível de brusca angulação, a flexura duodenojujunal. É um órgão bastante fixo (quase todo retroperitoneal) acolado a parede posterior do abdome e apresenta a forma de um arco em forma de U aberto para a esquerda e cranialmente, que "Abraça" a cabeça do pâncreas. No duodeno desembocam os ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz a secreção pancreática). O jejuno, por não ter limite nítido o na sua continuação com o íleo, pode ser descrito em um conjunto com este. O jejuno-íleo constitui a porção um móvel do intestino delgado, iniciando se na flexura duodeno-jejunal e terminando no início do intestino grosso onde se abre pelo óstio íleo-cecal ao nível da junção íleo-ceco-cólica. O jejuno-íleo apresenta numerosas alças intestinais e está preso à parede posterior do abdome e por uma prega peritonial ampla, o mesentério. A mucosa do intestino delgado apresenta inúmeras pregas circulares que salientam na luz intestinal e aumentam a superfície interna da víscera.
INTESTINO GROSSO
Constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado. E deste de extingue-se também que por apresentar ao exame é externo bosseladuras (dilatações limitadas por sulcos transversais) denominadas haustros, três formações em fitas, as tênias, que correspondem à condensação da musculatura longitudinal e o per o correm em quase toda a extensão, e acúmulos de gordura salientes na serosa da víscera, os apêndices eplipóicos. O intestino grosso em é subdividido nos seguintes segmentos:
a) Cécum - é o segmento inicial, em fundo seco, que se continua no cólon ascendente. O limite entre eles é dado por um plano horizontal que passa ao nível do meio da papila íleo-ceco-cólica, pode se abre ou óstio íleo-cecal. Um prolongamento cilindróide, o apêndice vermiforme, destaca-se do cécum, no ponto de convergência das tênias.
b) Cólon ascendente - segue-se ao sécum e tem a direção cranial, estando fixado à parede posterior do abdome. Alcançando o fígado e o sob este, se flete para continuar no cólon transverso. A flexão, que marca o limite entre os dois segmentos, é denominada flexura cólica direita.
c) Cólon transverso - é bastante móvel, estando se da flexura cólica direita, onde continua o cólon ascendente, à flexura cólica esquerda, onde se flete para continuar no cólon descendente.
d) Cólon descendente - como o ascendente, está fixado à parede posterior do abdome, iniciando se na flexura cólica esquerda e terminando, após um trajeto aproximadamente vertical, na altura de um plano horizontal que passa pela crista ilíaca.
e) Cólon sigmóide - é a continuação do cólon descendente e tem trajeto sinuoso, dirigindo-se para o plano mediano da pélvis com de é continuado pelo resto.
f) Reto - continua o cólon sigmóide e sua parte final, estreitada, denominada canal anal, atravessa o conjunto de partes moles que oblitera e inferiormente a pélvi óssea (períneo) e se abre no exterior através do ânus.
ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR
As glândulas salivares já foram descritas em, por esta razão, resta a abordar os aspectos mofo lógicos do fígado e do pâncreas.
FÍGADO
É o mais volumoso o órgão da economia, localizando se imediatamente abaixo do diafragma e a direita, embora uma pequena porção ocupe também a metade esquerda do abdome. Trata-se de uma glândula que desempenha importante papel a nas atividades vitais do organismo, seja interferindo no metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas, seja secretando a bile e participando de mecanismos de defesa. Duas faces são descritas no órgão: diafragmática, em relação com o diafragma, e visceral, em contato com várias vísceras abdominais. Nesta face destinguem-se 4 lobos: direito, esquerdo, quadrado e caudado. Na face diafragmática os lobos direito e esquerdo são separados por uma prega do peritônio, o ligamento falsiforme:
a) entre a o lobo direito e o lobo quadrado se situa a vesícula biliar;
b) entre o lobo direito e os labo cuadado há um sulco que aloja a veia cava inferior;
c) entre os lobos quadrado e cuadado há uma fenda transversal, a porta do fígado, por onde passam os elementos a que constituem o pedículo hepático: artéria hepática, veia porta, ducto hepático comum, além de nervos e linfáticos.
A bile, produzida no fígado, alcança os dúctulos bilíferos intra-hepáticos os quais, após confluências sucessivas, terminam por formar os ductos hepáticos, direito e esquerdo; estes, ao nível da porta do fígado, se unem para formar o ducto hepático comum, um dos elementos do pedículo hepático. O ducto hepático comum conflui com o ducto cístico, que drena a vesícula biliar, formando-se o ducto colédoco. Este último se abre no duodeno, quase sempre juntamente com o ducto pancreático que é o canal excretor do pâncreas. A bile não flui diretamente do fígado para o duodeno. Isto é possível porque na desembocadura do colédoco há um dispositivo muscular que controla a abertura e o fechamento deste ducto. Quando fechado, a bile reflui para a vesícula biliar onde é armazenada e concentrada. A contração da vesícula, eliminando o seu conteúdo no colédoco através do ducto cístico, coincide com a abertura da desembocadura do colédoco no duodeno. Entre os mamíferos, alguns animais não possuem vesícula biliar, como por exemplo, o rato e o cavalo.
PÂNCREAS
Depois do fígado é a glândula anexa mais volumosa do sistema digestivo. Situa-se posteriormente ao estômago, em posição retroperitoneal, estando, portanto fixada a parede abdominal posterior. No órgão reconhecem-se três partes: uma extremidade direita, de enlatada, a cabeça, emoldurada pelo duodeno; um corpo, disposto transversalmente, e uma cauda, extremidade esquerda, afinada, que continua diretamente o corpo e si situa próximo ao baço. O pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina. A secreção endócrina é a insulina e a exócrina o suco pancreático. A este é recolhido por dúctulos que confluem, quase sempre, em dois canais: o ducto pancreático e o ducto pancreático assessório (menor e inconstante). Na sua terminação o ducto pancreático acola-se ao ducto colédoco para desembocar no duodeno por um óstio comum. Entretanto, o ducto pancreático pode, também, desembocar separadamente no duodeno.
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Membrana Plasmática
Membrana plasmática
A membrana celular, também conhecida por plasmalema, é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular, o citoplasma, e o meio extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.
Aparece em eletromicrografias como duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara, com uma espessura de 7 a 10 nm. Esta estrutura trilaminar encontra-se em todas as membranas encontradas nas células, sendo por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).
Índice[esconder]· 1 Composição Química o 1.1 Açúcareso 1.2 Lipídioso 1.3 Proteínas· 2 Principais características da membrana celular· 3 TIPOS DE TRANSPORTE o 3.1 Transporte passivoo 3.2 Transporte ativo· 4 Referências bibliográficas
Composição Química
Açúcares
Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por fosfolipídeos e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossacarídeos.
Exteriormente, na grande maioria das células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídeos: o glicocálix ou glicocálice.
Entre outros papeis, o glicocálix tem a função de reconhecimento químico da célula para seu exterior e tem também função protetora, impedindo que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à célula.
Lipídios
Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao grupo dos fosfolipídeos. Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda molécula de álcool.
A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de fosfolipídios. Esses lipídios são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (tem afinidade com a água) e a cadeia hidrofóbica (não tem afinidade com a água). O grupo fosfato está situado nas lâminas externas da estrutura trilaminar. A parte situada entre as lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.
As membranas animais possuem ainda o colesterol, e as células vegetais possuem outros esteróis, importantes para o controle da fluidez das membranas. Em certa temperatura, quanto maior a concentração de esteróis, menos fluida será a membrana. As células procariontes, salvo algumas exceções, não possuem esteróis.
Proteínas
As proteínas são os principais componentes funcionais das membranas celulares.
A maioria das proteínas da membrana celular está mergulhada na camada dupla do fosfolipídios, interrompendo sua continuidade, são as proteínas integrais. Outras, as proteínas periféricas, estão aderentes às extremidades de proteínas integrais. Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro ou para fora da célula. Entre estas, encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas a carboidratos).
Algumas destas proteínas formam conexões, os fibronexos, entre o citoplasma e macromoléculas da matriz extracelular.
Os grupos sangüíneos A-B-O, M-N e Rh, bem como fatores HLA, são antígenos da superfície externa da membrana.
Principais características da membrana celular
A membrana celular é responsável pela manutenção de uma substancia do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular e pela recepção de nutrientes e sinais químicos do meio extracelular. Para o funcionamento normal e regular das células, deve haver a seleção das substâncias que entram e o impedimento da entrada de partículas indesejáveis, ou ainda, a eliminação das que se encontram no citoplasma. Por ser o componente celular mais externo e possuir receptores específicos, a membrana tem a capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas, como hormônios.
As membranas celulares possuem mecanismos de adesão, de vedação do espaço intercelular e de comunicação entre as células. Os microvilos ou microvilosidades são muito freqüentes e aumentam a superfície celular.
Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais, por exemplo), que tem uma função principalmente de proteção mecânica da célula. Devido à membrana citoplasmática não ser muito forte, as plantas possuem a parede celular, que é mais resistente.
A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada de moléculas de lípidos e proteínas, organizadas de forma a manter o potencial eléctrico da célula e a controlar o que entra e sai da célula (permeabilidade selectiva da membrana). Sua estrutura só vagamente pode ser verificada com um microscópio de transmissão electrônica. Muitas vezes, esta membrana contém proteínas receptoras de moléculas específicas, os Receptores de membrana, que servem para regular o comportamento da célula e, nos organismos multicelulares, a sua organização em tecidos (ou em colónias).
Por outro lado, a membrana celular não é, nem um corpo rígido, nem homogêneo – é muitas vezes descrita como um fluido bidimensional e tem a capacidade de mudar de forma e invaginar-se para o interior da célula, formando alguns dos seus organelos.
A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825 por Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta teoria, tendo observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas substâncias, todas lipossolúveis.
TIPOS DE TRANSPORTE
Mesmo nas membranas não biológicas, como as de plástico ou celulose, há moléculas que as conseguem atravessar, em determinadas condições. Dependendo das propriedades da membrana e das moléculas (ou átomos ou íons) em presença, o transporte através das membranas classifica-se em:
· Transporte passivo – ocorre sempre no sentido do gradiente, no setido de igualar as concentrações nas duas faces da menbrana. Não envolve gasto de energia.
Tipos. OSMOSE DIFUSÃO (Difusão facilitada)
· Transporte ativo – Ocorre com um gasto de energia, do local de meno concentração para o local de maior concentração (contra o gradiente de concentração).
-Exemplo prático de transporte ativo: Bomba de sódio e potássio.
Transporte passivo
O interior das células – o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e substâncias orgânicas. O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado através de difusão ou por osmose. A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância é menor que a externa, e as particulas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é maior, as substâncias tendem a sair. A difusão pode ser auxiliada por enzimas permeases sendo classificada Difusão facilitada. Quando não há ação de enzimas, é chamada difusão simples
Quando a concentração externa de substâncias é maior que a interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche - plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a entrar na célula, dilatando-a - Turgência, entretanto existe ainda a situação em que a célula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua quantidade normal de água,então esse fato é chamado de Deplasmolise, ou seja, uma plasmolise inversa. Neste caso, se a diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula estoure. As células que possuem vacúolos são mais resistentes à diferença de concentração, pois estas organelas, além de outras funções, agem retendo líquido.
Transporte ativo
O transporte ativo através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sódio e potássio, que tem função de manter o potencial eletroquímico das células.
Muitas células possuem uma ATPase do cálcio que opera as concentrações intracelulares baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante mensageiro secundário. Uma outra enzima actua quando a concentração de cálcio sobe demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por diferentes enzimas, que não se encontram permanentemente ativas.
Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria estrutura da membrana celular é envolvida no transporte de matéria (principalmente de grandes moléculas) para dentro e para fora da célula:
· endocitose – em que a membrana celular envolve partículas ou fluido do exterior - fagocitose ou pinocitose - e a transporta para dentro, na forma duma vesícula; e
· exocitose – em que uma vesícula contendo material que deve ser expelido se une à membrana celular, que depois expele o seu conteúdo.
Referências bibliográficas
JUNQUEIRA, Luis C. & CARNEIRO, J. "Biologia Celular e Molecular". Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1991. 5ª Edição. Cap. 1. OLIVEIRA, Óscar; RIBEIRO, Elsa & SILVA, João Carlos "Desafios Biologia". Editora ASA, Porto, 2007. 2ª Edição. Cap.1.
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(mais informações)
Membrana celular
(ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou plasmalema)
Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula.
Constituição química da membrana plasmática
Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoprotéica.
A organização molecular da membrana plasmática
Uma vez identificados os fosfolipídios e as proteínas como os principais componentes moleculares da membrana, os cientistas passaram a investigar como estas substâncias estavam organizadas.
O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido.
Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas têm diversas funções. As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.
A membrana celular, também conhecida por plasmalema, é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular, o citoplasma, e o meio extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.
Aparece em eletromicrografias como duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara, com uma espessura de 7 a 10 nm. Esta estrutura trilaminar encontra-se em todas as membranas encontradas nas células, sendo por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).
Índice[esconder]· 1 Composição Química o 1.1 Açúcareso 1.2 Lipídioso 1.3 Proteínas· 2 Principais características da membrana celular· 3 TIPOS DE TRANSPORTE o 3.1 Transporte passivoo 3.2 Transporte ativo· 4 Referências bibliográficas
Composição Química
Açúcares
Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por fosfolipídeos e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossacarídeos.
Exteriormente, na grande maioria das células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídeos: o glicocálix ou glicocálice.
Entre outros papeis, o glicocálix tem a função de reconhecimento químico da célula para seu exterior e tem também função protetora, impedindo que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à célula.
Lipídios
Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao grupo dos fosfolipídeos. Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda molécula de álcool.
A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de fosfolipídios. Esses lipídios são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (tem afinidade com a água) e a cadeia hidrofóbica (não tem afinidade com a água). O grupo fosfato está situado nas lâminas externas da estrutura trilaminar. A parte situada entre as lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.
As membranas animais possuem ainda o colesterol, e as células vegetais possuem outros esteróis, importantes para o controle da fluidez das membranas. Em certa temperatura, quanto maior a concentração de esteróis, menos fluida será a membrana. As células procariontes, salvo algumas exceções, não possuem esteróis.
Proteínas
As proteínas são os principais componentes funcionais das membranas celulares.
A maioria das proteínas da membrana celular está mergulhada na camada dupla do fosfolipídios, interrompendo sua continuidade, são as proteínas integrais. Outras, as proteínas periféricas, estão aderentes às extremidades de proteínas integrais. Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro ou para fora da célula. Entre estas, encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas a carboidratos).
Algumas destas proteínas formam conexões, os fibronexos, entre o citoplasma e macromoléculas da matriz extracelular.
Os grupos sangüíneos A-B-O, M-N e Rh, bem como fatores HLA, são antígenos da superfície externa da membrana.
Principais características da membrana celular
A membrana celular é responsável pela manutenção de uma substancia do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular e pela recepção de nutrientes e sinais químicos do meio extracelular. Para o funcionamento normal e regular das células, deve haver a seleção das substâncias que entram e o impedimento da entrada de partículas indesejáveis, ou ainda, a eliminação das que se encontram no citoplasma. Por ser o componente celular mais externo e possuir receptores específicos, a membrana tem a capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas, como hormônios.
As membranas celulares possuem mecanismos de adesão, de vedação do espaço intercelular e de comunicação entre as células. Os microvilos ou microvilosidades são muito freqüentes e aumentam a superfície celular.
Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais, por exemplo), que tem uma função principalmente de proteção mecânica da célula. Devido à membrana citoplasmática não ser muito forte, as plantas possuem a parede celular, que é mais resistente.
A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada de moléculas de lípidos e proteínas, organizadas de forma a manter o potencial eléctrico da célula e a controlar o que entra e sai da célula (permeabilidade selectiva da membrana). Sua estrutura só vagamente pode ser verificada com um microscópio de transmissão electrônica. Muitas vezes, esta membrana contém proteínas receptoras de moléculas específicas, os Receptores de membrana, que servem para regular o comportamento da célula e, nos organismos multicelulares, a sua organização em tecidos (ou em colónias).
Por outro lado, a membrana celular não é, nem um corpo rígido, nem homogêneo – é muitas vezes descrita como um fluido bidimensional e tem a capacidade de mudar de forma e invaginar-se para o interior da célula, formando alguns dos seus organelos.
A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825 por Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta teoria, tendo observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas substâncias, todas lipossolúveis.
TIPOS DE TRANSPORTE
Mesmo nas membranas não biológicas, como as de plástico ou celulose, há moléculas que as conseguem atravessar, em determinadas condições. Dependendo das propriedades da membrana e das moléculas (ou átomos ou íons) em presença, o transporte através das membranas classifica-se em:
· Transporte passivo – ocorre sempre no sentido do gradiente, no setido de igualar as concentrações nas duas faces da menbrana. Não envolve gasto de energia.
Tipos. OSMOSE DIFUSÃO (Difusão facilitada)
· Transporte ativo – Ocorre com um gasto de energia, do local de meno concentração para o local de maior concentração (contra o gradiente de concentração).
-Exemplo prático de transporte ativo: Bomba de sódio e potássio.
Transporte passivo
O interior das células – o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e substâncias orgânicas. O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado através de difusão ou por osmose. A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância é menor que a externa, e as particulas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é maior, as substâncias tendem a sair. A difusão pode ser auxiliada por enzimas permeases sendo classificada Difusão facilitada. Quando não há ação de enzimas, é chamada difusão simples
Quando a concentração externa de substâncias é maior que a interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche - plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a entrar na célula, dilatando-a - Turgência, entretanto existe ainda a situação em que a célula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua quantidade normal de água,então esse fato é chamado de Deplasmolise, ou seja, uma plasmolise inversa. Neste caso, se a diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula estoure. As células que possuem vacúolos são mais resistentes à diferença de concentração, pois estas organelas, além de outras funções, agem retendo líquido.
Transporte ativo
O transporte ativo através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sódio e potássio, que tem função de manter o potencial eletroquímico das células.
Muitas células possuem uma ATPase do cálcio que opera as concentrações intracelulares baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante mensageiro secundário. Uma outra enzima actua quando a concentração de cálcio sobe demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por diferentes enzimas, que não se encontram permanentemente ativas.
Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria estrutura da membrana celular é envolvida no transporte de matéria (principalmente de grandes moléculas) para dentro e para fora da célula:
· endocitose – em que a membrana celular envolve partículas ou fluido do exterior - fagocitose ou pinocitose - e a transporta para dentro, na forma duma vesícula; e
· exocitose – em que uma vesícula contendo material que deve ser expelido se une à membrana celular, que depois expele o seu conteúdo.
Referências bibliográficas
JUNQUEIRA, Luis C. & CARNEIRO, J. "Biologia Celular e Molecular". Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1991. 5ª Edição. Cap. 1. OLIVEIRA, Óscar; RIBEIRO, Elsa & SILVA, João Carlos "Desafios Biologia". Editora ASA, Porto, 2007. 2ª Edição. Cap.1.
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(mais informações)
Membrana celular
(ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou plasmalema)
Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula.
Constituição química da membrana plasmática
Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoprotéica.
A organização molecular da membrana plasmática
Uma vez identificados os fosfolipídios e as proteínas como os principais componentes moleculares da membrana, os cientistas passaram a investigar como estas substâncias estavam organizadas.
O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido.
Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas têm diversas funções. As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Sujeira faz bem! (pesquisa feitas nos EUA dizem que máxima higiene com bebês pode prejudicar a saúde dos mesmos).
Sujeira pode fazer bem às crianças, dizem cientistas
23 de novembro de 2009 Revista Veja
A teoria da máxima higiene seguida à risca pelas mães mais cuidadosas pode prejudicar a saúde de seus filhos, afirmou uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos. O contato com a sujeira, disseram os cientistas, incentiva o sistema imunológico infantil a se preparar para futuras doenças e alergias.
Segundo o estudo, algumas bactérias com as quais temos contato durante a infância - e que acabam se alojando na nossa pele - podem nos ajudar na fase adulta, prevenindo infecções. Os cientistas ainda afirmaram que esses micróbios unicelulares tornam nosso sistema imunológico menos "exigente", amortecendo as respostas como dor, inflamação ou alergia a qualquer contato com um agente estranho ao organismo.
A pesquisa realizada nos Estados Unidos foi publicada na edição on-line da revista Nature Medicine. Os especialistas ressaltam que as conclusões do estudo auxiliam na explicação da "hipótese da higiene", uma premissa que afirma que a exposição a germes durante os primeiros anos da infância tornam o corpo muito mais apto às reações alérgicas.
Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da California, nos EUA, encontraram uma espécie comum de bactéria, conhecida como Staphylococci, capaz de bloquear processos inflamatórios. Segundo o professor Richard Gallo, que conduziu a pesquisa, "as descobertas ajudarão os médicos a prescrever novos tratamentos para as doenças inflamatórias da pele".
23 de novembro de 2009 Revista Veja
A teoria da máxima higiene seguida à risca pelas mães mais cuidadosas pode prejudicar a saúde de seus filhos, afirmou uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos. O contato com a sujeira, disseram os cientistas, incentiva o sistema imunológico infantil a se preparar para futuras doenças e alergias.
Segundo o estudo, algumas bactérias com as quais temos contato durante a infância - e que acabam se alojando na nossa pele - podem nos ajudar na fase adulta, prevenindo infecções. Os cientistas ainda afirmaram que esses micróbios unicelulares tornam nosso sistema imunológico menos "exigente", amortecendo as respostas como dor, inflamação ou alergia a qualquer contato com um agente estranho ao organismo.
A pesquisa realizada nos Estados Unidos foi publicada na edição on-line da revista Nature Medicine. Os especialistas ressaltam que as conclusões do estudo auxiliam na explicação da "hipótese da higiene", uma premissa que afirma que a exposição a germes durante os primeiros anos da infância tornam o corpo muito mais apto às reações alérgicas.
Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da California, nos EUA, encontraram uma espécie comum de bactéria, conhecida como Staphylococci, capaz de bloquear processos inflamatórios. Segundo o professor Richard Gallo, que conduziu a pesquisa, "as descobertas ajudarão os médicos a prescrever novos tratamentos para as doenças inflamatórias da pele".
Sistema Imunológico
Introdução
Dentro do nosso corpo há um impressionante mecanismo de proteção, chamado sistema imunológico. Ele foi elaborado para defendê-lo de milhões de bactérias, micróbios, vírus, toxinas e parasitas que adorariam invadir nosso corpo. Para compreender o poder do sistema imunológico, tudo o que você precisa fazer é olhar o que acontece quando qualquer coisa morre. Isso pode parecer grosseiro, mas mostra algo muito importante sobre o seu sistema imunológico.
Quando alguma coisa morre, nosso sistema imunológico (junto com todo o resto) é desativado. Em uma questão de horas, o corpo é invadido por todo tipo de bactérias, micróbios, parasitas... Nenhuma dessas coisas é capaz de entrar quando o sistema imunológico está funcionando, mas no momento em que ele pára a porta fica escancarada. Quando morremos, leva apenas algumas semanas para que esses organismos destruam completamente nosso corpo e o levem embora, ficando apenas o esqueleto. Obviamente, o sistema imunológico está fazendo algo impressionante para impedir que toda essa destruição aconteça - enquanto estamos vivos.
O sistema imunológico é complexo, conexo e interessante. E há pelo menos duas boas razões para você saber mais sobre ele. Primeiro, é simplesmente fascinante compreender de onde vêm coisas como febre, urticária, inflamação etc. Você também escuta bastante sobre o sistema imunológico nos noticiários à medida que novas partes dele são compreendidas e novas drogas são lançadas - saber sobre o sistema imunológico torna essas notícias compreensíveis. Neste artigo, vamos dar uma olhada em como o sistema imunológico funciona de modo que possamos entender o que ele está fazendo por nós a cada dia, assim como o que ele não está fazendo.
Dentro do nosso corpo há um impressionante mecanismo de proteção, chamado sistema imunológico. Ele foi elaborado para defendê-lo de milhões de bactérias, micróbios, vírus, toxinas e parasitas que adorariam invadir nosso corpo. Para compreender o poder do sistema imunológico, tudo o que você precisa fazer é olhar o que acontece quando qualquer coisa morre. Isso pode parecer grosseiro, mas mostra algo muito importante sobre o seu sistema imunológico.
Quando alguma coisa morre, nosso sistema imunológico (junto com todo o resto) é desativado. Em uma questão de horas, o corpo é invadido por todo tipo de bactérias, micróbios, parasitas... Nenhuma dessas coisas é capaz de entrar quando o sistema imunológico está funcionando, mas no momento em que ele pára a porta fica escancarada. Quando morremos, leva apenas algumas semanas para que esses organismos destruam completamente nosso corpo e o levem embora, ficando apenas o esqueleto. Obviamente, o sistema imunológico está fazendo algo impressionante para impedir que toda essa destruição aconteça - enquanto estamos vivos.
O sistema imunológico é complexo, conexo e interessante. E há pelo menos duas boas razões para você saber mais sobre ele. Primeiro, é simplesmente fascinante compreender de onde vêm coisas como febre, urticária, inflamação etc. Você também escuta bastante sobre o sistema imunológico nos noticiários à medida que novas partes dele são compreendidas e novas drogas são lançadas - saber sobre o sistema imunológico torna essas notícias compreensíveis. Neste artigo, vamos dar uma olhada em como o sistema imunológico funciona de modo que possamos entender o que ele está fazendo por nós a cada dia, assim como o que ele não está fazendo.
Anti-Bióticos
Como funcionam os antibióticos
Às vezes, o seu sistema imunológico não é capaz de reagir rápido o suficiente para vencer a taxa de reprodução de uma certa bactéria, ou a bactéria está produzindo tão rapidamente uma toxina que causa danos permanentes, antes que o sistema imunológico possa eliminá-la. Nesses casos, seria bom ajudar o sistema imunológico matando diretamente as bactérias ofensoras.
Os antibióticos funcionam nas infecções bacterianas. Antibióticos são substâncias químicas que matam as células bacterianas mas não afetam as células que constituem o teu corpo. Por exemplo, muitos antibióticos interrompem o mecanismo dentro das células bacterianas que constrói a parede celular. As células humanas não contêm esse mecanismo e portanto não são afetadas. Antibióticos diferentes funcionam em partes diferentes do mecanismo de uma bactéria e desse modo cada um é mais ou menos efetivo em tipos específicos de bactérias. Esta espeficidade pode ser vista no uso de antibióticos contra os vírus; além de não serem considerados propriamente estruturas vivas, os vírus não possuem o mesmo maquinário que as bactérias, logo, os antibióticos não surtem efeito algum contra eles.
Um problema com os antibióticos é que eles perdem a efetividade com o tempo. Se você tomar um antibiótico, ele normalmente matará todas as bactérias que atingir durante o curso de uma semana ou 10 dias. Você se sentirá melhor em apenas um ou dois dias porque o antibiótico mata rapidamente a maioria das bactérias que atinge. Contudo, pode acontecer de uma das gerações de bactérias conter uma mutação que a torna capaz de sobreviver àquele antibiótico específico. Essa bactéria vai então se reproduzir e toda a doença sofrerá mutação. Por fim, a nova variedade estará infectando a todos e o velho antibiótico não terá efeito sobre ela. Esse processo tem se tornado cada vez mais comum com o passar do tempo e tem preocupado significativamente a comunidade médica.
Às vezes, o seu sistema imunológico não é capaz de reagir rápido o suficiente para vencer a taxa de reprodução de uma certa bactéria, ou a bactéria está produzindo tão rapidamente uma toxina que causa danos permanentes, antes que o sistema imunológico possa eliminá-la. Nesses casos, seria bom ajudar o sistema imunológico matando diretamente as bactérias ofensoras.
Os antibióticos funcionam nas infecções bacterianas. Antibióticos são substâncias químicas que matam as células bacterianas mas não afetam as células que constituem o teu corpo. Por exemplo, muitos antibióticos interrompem o mecanismo dentro das células bacterianas que constrói a parede celular. As células humanas não contêm esse mecanismo e portanto não são afetadas. Antibióticos diferentes funcionam em partes diferentes do mecanismo de uma bactéria e desse modo cada um é mais ou menos efetivo em tipos específicos de bactérias. Esta espeficidade pode ser vista no uso de antibióticos contra os vírus; além de não serem considerados propriamente estruturas vivas, os vírus não possuem o mesmo maquinário que as bactérias, logo, os antibióticos não surtem efeito algum contra eles.
Um problema com os antibióticos é que eles perdem a efetividade com o tempo. Se você tomar um antibiótico, ele normalmente matará todas as bactérias que atingir durante o curso de uma semana ou 10 dias. Você se sentirá melhor em apenas um ou dois dias porque o antibiótico mata rapidamente a maioria das bactérias que atinge. Contudo, pode acontecer de uma das gerações de bactérias conter uma mutação que a torna capaz de sobreviver àquele antibiótico específico. Essa bactéria vai então se reproduzir e toda a doença sofrerá mutação. Por fim, a nova variedade estará infectando a todos e o velho antibiótico não terá efeito sobre ela. Esse processo tem se tornado cada vez mais comum com o passar do tempo e tem preocupado significativamente a comunidade médica.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Fórum de respostas a cirurgias plásticas
Tema: Cirurgia Plástica vicia?
Resposta: Depende... Quando você quer muito mudar alguma parte do seu corpo e vc faz a plástica e obtem bons resultados você logo procura por outro 'defeito' para tentar melhorá-lo, caso a cirurgia seja um fracasso você obviamente vai se arrepender e tentar corrigir o erro... Esta é uma questão que entra a ética médica e o senso do paciente para saber até onde vale a pena uma cirurgia, entender que é saudável ser natural e se aceitar, cirurgias foram feitas para melhorar ou até mesmo suavizar traços que podem ser acentuados ou minimizados, traços que geram um certo desconforto ao indivíduo. Existem as cirurgias que não visam só pela vaidade e sim necessidade, como por exemplo alguém que tem um desvio de septo bem acentuado que pode ter como prejudicado a sua capacidade de executar certas funções, etc, logo uma cirurgia nesse caso seria bem vinda pois não meche só com a estética como também proporcionará um melhoramento na forma de vida do indivíduo, há também cirurgias que são bem mais voltadas a vaidade...
Bem... o momento de saber parar é muito importante, nesse caso é crucial um bom relacionamento entre médico e paciente.
(resposta dada ao fórum no dia 14/04/2010 enviada por Diego L. Leonel Guedes)
Resposta: Depende... Quando você quer muito mudar alguma parte do seu corpo e vc faz a plástica e obtem bons resultados você logo procura por outro 'defeito' para tentar melhorá-lo, caso a cirurgia seja um fracasso você obviamente vai se arrepender e tentar corrigir o erro... Esta é uma questão que entra a ética médica e o senso do paciente para saber até onde vale a pena uma cirurgia, entender que é saudável ser natural e se aceitar, cirurgias foram feitas para melhorar ou até mesmo suavizar traços que podem ser acentuados ou minimizados, traços que geram um certo desconforto ao indivíduo. Existem as cirurgias que não visam só pela vaidade e sim necessidade, como por exemplo alguém que tem um desvio de septo bem acentuado que pode ter como prejudicado a sua capacidade de executar certas funções, etc, logo uma cirurgia nesse caso seria bem vinda pois não meche só com a estética como também proporcionará um melhoramento na forma de vida do indivíduo, há também cirurgias que são bem mais voltadas a vaidade...
Bem... o momento de saber parar é muito importante, nesse caso é crucial um bom relacionamento entre médico e paciente.
(resposta dada ao fórum no dia 14/04/2010 enviada por Diego L. Leonel Guedes)
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Estudo a obesidade (fibras alimentares ou 'dietéticas')
FIBRAS DIETÉTICAS
As fibras dietéticas ou alimentares são nutrientes encontrados nos vegetais que não são digeridos pelas enzimas do sistema digestivo humano, não possuindo calorias. Esses nutrientes pertencem ao grupo dos carboidratos, fazendo parte da categoria dos polissacarídeos (carboidratos complexos).
Definição
A definição de fibra dietética foi uma fonte de controvérsia científica, onde a FAO em dois relatos consecutivos sugeriram a eliminação do termo "fibra dietética". Este termo hoje é aceito por consumidores, indústrias alimentícias e por órgãos do governo.
As definições e termos com relação às fibras alimentares são diferentes em diversas partes do mundo.
Existem várias definições para o termo "fibras alimentares", onde no caso de Burkitt e Trowell definiram fibras como: "Componentes contidos nas paredes das células dos vegetais e que não digeríveis pelo intestino delgado do ser humano, portanto não fornecem energia (caloria)."
Hoje em dia a definição de fibra alimentar foi ampliada, podendo ser classificada como: "polissacarídeo armazenado na célula da planta" (grupo dos carboidratos).
Em relação à terminologia, a fibra pode ser crua, vegetal ou alimentar. A fibra crua é o resíduo obtido após o tratamento dos vegetais com álcalis e ácidos, sendo um conceito químico e não biológico.
As fibras alimentares derivam-se principalmente de parede celular e de estruturas intercelulares dos vegetais, frutos e sementes, estando associadas a outras substâncias como proteínas, compostos inorgânicos, oxalatos, fitatos, lignina e substâncias fenólicas de baixo peso molecular. Já a maioria dos grãos possuem alto peso molecular.
As fibras possuem excelentes propriedades quando os alimentos ingeridos estão em sua forma natural, ou seja, com a casca, pois o cozimento de verduras e legumes, por exemplo, faz com que tenham muitas perdas das quantidades de fibras, podendo perder sua ação e propriedades.
Apesar de diversas ações benéficas das fibras em nosso organismo, altas doses são desaconselháveis, pois o excesso pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente cálcio e zinco. Não possuem efeito cumulativo, ou seja, são essenciais na dieta.
[editar] Importância
No últimos anos, as fibras alimentares ou fibras dietéticas vêm despertando grande interesse em pesquisas científicas. Entretanto, a investigação sobre o papel das fibras na dieta no organismo humano não é nova. A propriedade laxativa do farelo de trigo é reconhecida desde o tempo de Hipócrates e foi comprovada por pesquisas científicas realizadas nos anos 30, valorizando o emprego das fibras alimentares para tratar a constipação intestinal.
Nos anos 50, alguns pesquisadores começaram a notar que em coletividades não submetidas aos processos da industrialização de alimentos, os casos de constipação intestinal eram raras, ou mesmo inexistentes.
O interesse de fibras alimentares na dieta surgiram no início da década de 70, com grupos de voluntários na África, pela ação de dois médicos ingleses, Denis Burkitt e Hugh Trowell, onde descobriram que muitas doenças ocidentais eram decorrentes da falta de fibras na dieta. Os nativos eram habituados a refeições ricas em cereais integrais, verduras, frutas e legumes, que muitas vezes o consumo de fibras alimentares chegavam até 150 g/dia, enquanto que em países desenvolvidos o consumo chegava a aproximadamente 15 g/dia,por este motivo os nativos não conheciam as doenças gastrointestinais e todas as demais enfermidades comuns em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, onde a ingestão de alimentos refinados e de origens animais superaram a dos vegetais e alimentos integrais.
A partir deste ponto, os cientistas chegaram a seguinte conclusão: se o homem voltasse à dieta para o qual está geneticamente adaptado, com mais itens vegetais, naturalmente consumiria mais fibras alimentares e menos gordura, trazendo diversos benefícios para a saúde, prevenindo a incidência de câncer e doenças cardiovasculares, que juntas correspondem a mais de 80% de mortes prematuras em países desenvolvidos e subdesenvolvidos como no caso do Brasil.
Um estudo da Universidade de Leeds indica que o consumo diário de 30 gramas de fibras presentes nos alimentos reduz pela metade o risco de câncer de mama [1].
Outro estudo indica que o consumo de fibras, particularmente de grãos integrais, diminui os riscos de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica [2].
O consumo de fibras também está associado à prevenção contra diabetes [3].
Dentre todas as virtudes das fibras alimentares, a mais conhecida por quem busca uma dieta equilibrada é, sem dúvida o bom funcionamento do intestino e prevenção de doenças, além de terem efeito sobre diversos parâmetros fisiológicos [4].
Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e ao mesmo tempo o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade, aterosclerose, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, está havendo uma preocupação maior, por parte da população e dos órgãos públicos de saúde, com a alimentação. Hábitos alimentares adequados como o consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, juntamente com um estilo de vida saudável (exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool) passam a ser peça chave na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida, desde a infância até o envelhecimento.
O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica que tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças.
Na década de 80, foram estudados no Japão, alimentos que além de satisfazerem às necessidades nutricionais básicas desempenhavam efeitos fisiológicos benéficos.
Após um longo período de trabalho, em 1991, a categoria de alimentos foi regulamentada recebendo a denominação de "Foods for Specified Health Use" (FOSHU). A tradução da expressão para o português é alimentos funcionais ou nutracêuticos.
[editar] Classificação das fibras alimentares
Os nutricionistas classificam as fibras dietéticas de acordo com a sua capacidade para se dissolverem em água. As pectinas, gomas, mucilagens, e algumas hemiceluloses dissolvem-se em água e por isso são denominadas de fibras solúveis.
A celulose, algumas hemiceluloses e a lignina não se dissolvem em água e por isso são consideradas fibras insolúveis.
Apenas os alimentos vegetais apresentam fibras dietéticas. Entre os alimentos ricos em fibras dietéticas incluem-se os cereais e sementes integrais tais como o arroz integral, a aveia, os legumes tais como o feijão, os grãos, as ervilhas, as lentilhas, e de um modo geral as frutas. A aveia integral, os legumes, a fibra de soja, e algumas frutas são ricos em fibras solúveis, enquanto que o trigo integral, e a maior parte das sementes e cereais são ricos em fibras insolúveis.
As fibras solúveis da aveia demonstraram ter a capacidade de ajudar a baixar os níveis de colesterol e por isso têm sido adicionadas a algumas misturas de cereais para pequeno almoço e sumos.
---------------------------------------------------------------------------------
Pectina
A pectina é um polissacarídeo ramificado constituído principalmente de polímeros de ácido galacturónico, ramnose, arabinose e galactose.
É um dos principais componentes da parede celular das plantas e o principal componente da lamela média.
As suas ramificações servem para aprisionar a água em redor a fim de tornar o meio mais gel.
Para se obter um produto uniforme e firme, na maioria das vezes é necessária a adição de pectina comercial aos sucos ou polpas de frutas, a fim de ajustar o seu teor para um nível adequado para a geleificação.
A pectina é um ácido poligalacturônico parcialmente esterificado com grupos metoxila.
As principais fontes para a produção comercial são os resíduos das indústrias de suco de maçã e de citros, sendo que no Brasil somente esta última é utilizada.
O grau de metoxilação (DM) é uma medida da proporção de grupos carboxílicos que estão presentes na forma esterificada. Assim, um DM de 0,6 indica 60% de esterificação.
As pectinas com alto grau de metoxilação tem DM maior que 0,5. Em altas concentrações de açúcar, tanto as pectinas de alta quanto as de baixa metoxilação podem formar gel, mas se a concentração de açúcar é baixa, apenas as de baixa metoxilação formam gel e, ainda, somente na presença de certos cátions, sendo o cálcio o mais utilizado.
As pectinas presentes nas frutas são geralmente as de alta metoxilação.
A graduação de uma pectina é a medida do seu poder de geleificação, dada geralmente em graus SAG. Estes são o número de gramas de sacarose que é capaz de geleificar um grama de pectina, formando um gel de consistência padronizada em condições determinadas.
A velocidade de geleificação também vai depender do grau de metoxilação. Em pectinas com DM maior que 0,6 ela ocorre com maior rapidez e sob temperaturas mais altas.
Essas pectinas são úteis na elaboração de produtos com frutas em suspensão, pois a geleificação rápida sob alta temperatura mantém os pedaços de frutas bem distribuídos na massa, evitando-se a decantação ou afloramento dos pedaços de frutas.
Bibliografia: Wikipédia
As fibras dietéticas ou alimentares são nutrientes encontrados nos vegetais que não são digeridos pelas enzimas do sistema digestivo humano, não possuindo calorias. Esses nutrientes pertencem ao grupo dos carboidratos, fazendo parte da categoria dos polissacarídeos (carboidratos complexos).
Definição
A definição de fibra dietética foi uma fonte de controvérsia científica, onde a FAO em dois relatos consecutivos sugeriram a eliminação do termo "fibra dietética". Este termo hoje é aceito por consumidores, indústrias alimentícias e por órgãos do governo.
As definições e termos com relação às fibras alimentares são diferentes em diversas partes do mundo.
Existem várias definições para o termo "fibras alimentares", onde no caso de Burkitt e Trowell definiram fibras como: "Componentes contidos nas paredes das células dos vegetais e que não digeríveis pelo intestino delgado do ser humano, portanto não fornecem energia (caloria)."
Hoje em dia a definição de fibra alimentar foi ampliada, podendo ser classificada como: "polissacarídeo armazenado na célula da planta" (grupo dos carboidratos).
Em relação à terminologia, a fibra pode ser crua, vegetal ou alimentar. A fibra crua é o resíduo obtido após o tratamento dos vegetais com álcalis e ácidos, sendo um conceito químico e não biológico.
As fibras alimentares derivam-se principalmente de parede celular e de estruturas intercelulares dos vegetais, frutos e sementes, estando associadas a outras substâncias como proteínas, compostos inorgânicos, oxalatos, fitatos, lignina e substâncias fenólicas de baixo peso molecular. Já a maioria dos grãos possuem alto peso molecular.
As fibras possuem excelentes propriedades quando os alimentos ingeridos estão em sua forma natural, ou seja, com a casca, pois o cozimento de verduras e legumes, por exemplo, faz com que tenham muitas perdas das quantidades de fibras, podendo perder sua ação e propriedades.
Apesar de diversas ações benéficas das fibras em nosso organismo, altas doses são desaconselháveis, pois o excesso pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente cálcio e zinco. Não possuem efeito cumulativo, ou seja, são essenciais na dieta.
[editar] Importância
No últimos anos, as fibras alimentares ou fibras dietéticas vêm despertando grande interesse em pesquisas científicas. Entretanto, a investigação sobre o papel das fibras na dieta no organismo humano não é nova. A propriedade laxativa do farelo de trigo é reconhecida desde o tempo de Hipócrates e foi comprovada por pesquisas científicas realizadas nos anos 30, valorizando o emprego das fibras alimentares para tratar a constipação intestinal.
Nos anos 50, alguns pesquisadores começaram a notar que em coletividades não submetidas aos processos da industrialização de alimentos, os casos de constipação intestinal eram raras, ou mesmo inexistentes.
O interesse de fibras alimentares na dieta surgiram no início da década de 70, com grupos de voluntários na África, pela ação de dois médicos ingleses, Denis Burkitt e Hugh Trowell, onde descobriram que muitas doenças ocidentais eram decorrentes da falta de fibras na dieta. Os nativos eram habituados a refeições ricas em cereais integrais, verduras, frutas e legumes, que muitas vezes o consumo de fibras alimentares chegavam até 150 g/dia, enquanto que em países desenvolvidos o consumo chegava a aproximadamente 15 g/dia,por este motivo os nativos não conheciam as doenças gastrointestinais e todas as demais enfermidades comuns em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, onde a ingestão de alimentos refinados e de origens animais superaram a dos vegetais e alimentos integrais.
A partir deste ponto, os cientistas chegaram a seguinte conclusão: se o homem voltasse à dieta para o qual está geneticamente adaptado, com mais itens vegetais, naturalmente consumiria mais fibras alimentares e menos gordura, trazendo diversos benefícios para a saúde, prevenindo a incidência de câncer e doenças cardiovasculares, que juntas correspondem a mais de 80% de mortes prematuras em países desenvolvidos e subdesenvolvidos como no caso do Brasil.
Um estudo da Universidade de Leeds indica que o consumo diário de 30 gramas de fibras presentes nos alimentos reduz pela metade o risco de câncer de mama [1].
Outro estudo indica que o consumo de fibras, particularmente de grãos integrais, diminui os riscos de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica [2].
O consumo de fibras também está associado à prevenção contra diabetes [3].
Dentre todas as virtudes das fibras alimentares, a mais conhecida por quem busca uma dieta equilibrada é, sem dúvida o bom funcionamento do intestino e prevenção de doenças, além de terem efeito sobre diversos parâmetros fisiológicos [4].
Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e ao mesmo tempo o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade, aterosclerose, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, está havendo uma preocupação maior, por parte da população e dos órgãos públicos de saúde, com a alimentação. Hábitos alimentares adequados como o consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, juntamente com um estilo de vida saudável (exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool) passam a ser peça chave na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida, desde a infância até o envelhecimento.
O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica que tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças.
Na década de 80, foram estudados no Japão, alimentos que além de satisfazerem às necessidades nutricionais básicas desempenhavam efeitos fisiológicos benéficos.
Após um longo período de trabalho, em 1991, a categoria de alimentos foi regulamentada recebendo a denominação de "Foods for Specified Health Use" (FOSHU). A tradução da expressão para o português é alimentos funcionais ou nutracêuticos.
[editar] Classificação das fibras alimentares
Os nutricionistas classificam as fibras dietéticas de acordo com a sua capacidade para se dissolverem em água. As pectinas, gomas, mucilagens, e algumas hemiceluloses dissolvem-se em água e por isso são denominadas de fibras solúveis.
A celulose, algumas hemiceluloses e a lignina não se dissolvem em água e por isso são consideradas fibras insolúveis.
Apenas os alimentos vegetais apresentam fibras dietéticas. Entre os alimentos ricos em fibras dietéticas incluem-se os cereais e sementes integrais tais como o arroz integral, a aveia, os legumes tais como o feijão, os grãos, as ervilhas, as lentilhas, e de um modo geral as frutas. A aveia integral, os legumes, a fibra de soja, e algumas frutas são ricos em fibras solúveis, enquanto que o trigo integral, e a maior parte das sementes e cereais são ricos em fibras insolúveis.
As fibras solúveis da aveia demonstraram ter a capacidade de ajudar a baixar os níveis de colesterol e por isso têm sido adicionadas a algumas misturas de cereais para pequeno almoço e sumos.
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Pectina
A pectina é um polissacarídeo ramificado constituído principalmente de polímeros de ácido galacturónico, ramnose, arabinose e galactose.
É um dos principais componentes da parede celular das plantas e o principal componente da lamela média.
As suas ramificações servem para aprisionar a água em redor a fim de tornar o meio mais gel.
Para se obter um produto uniforme e firme, na maioria das vezes é necessária a adição de pectina comercial aos sucos ou polpas de frutas, a fim de ajustar o seu teor para um nível adequado para a geleificação.
A pectina é um ácido poligalacturônico parcialmente esterificado com grupos metoxila.
As principais fontes para a produção comercial são os resíduos das indústrias de suco de maçã e de citros, sendo que no Brasil somente esta última é utilizada.
O grau de metoxilação (DM) é uma medida da proporção de grupos carboxílicos que estão presentes na forma esterificada. Assim, um DM de 0,6 indica 60% de esterificação.
As pectinas com alto grau de metoxilação tem DM maior que 0,5. Em altas concentrações de açúcar, tanto as pectinas de alta quanto as de baixa metoxilação podem formar gel, mas se a concentração de açúcar é baixa, apenas as de baixa metoxilação formam gel e, ainda, somente na presença de certos cátions, sendo o cálcio o mais utilizado.
As pectinas presentes nas frutas são geralmente as de alta metoxilação.
A graduação de uma pectina é a medida do seu poder de geleificação, dada geralmente em graus SAG. Estes são o número de gramas de sacarose que é capaz de geleificar um grama de pectina, formando um gel de consistência padronizada em condições determinadas.
A velocidade de geleificação também vai depender do grau de metoxilação. Em pectinas com DM maior que 0,6 ela ocorre com maior rapidez e sob temperaturas mais altas.
Essas pectinas são úteis na elaboração de produtos com frutas em suspensão, pois a geleificação rápida sob alta temperatura mantém os pedaços de frutas bem distribuídos na massa, evitando-se a decantação ou afloramento dos pedaços de frutas.
Bibliografia: Wikipédia
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sábado, 10 de abril de 2010
Sônia Lopes
Uma das maiores autoras brasileiras de livros de Biologia para Ensino Médio, e tambem auxiliadores no Ensino Superior, deixo aqui um link para algumas de suas obras:
>>>CLIQUE AQUI<<<
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Os 5 estágios de um paciente terminal
Elizabeth Kübler-Ross, psiquiatra suíça, é autora de dois livros que tratam do tema morte. São eles: (1) Sobre a morte e o morrer - Editora Martins Fontes; e (2) A Roda da Vida - Editora Sextante. Segundo especialistas, seu trabalho é um dos precursores da Tanatologia (ciência que estuda a morte). Ela publicou seus primeiros relatos sobre o assunto na década de 60. Do seu trabalho com pacientes portadores de doenças fatais ou incuráveis, as conclusões que ficaram mais famosas dizem respeito aos estágios comportamentais e/ou psicológicos pelos quais passam os pacientes após ficarem sabendo diagnóstico e do prognostico, neste caso a morte ou a convivência para sempre com a doença e suas conseqüências.
A Doutora Kübler-Ross, descreveu cinco estágios ou fases comportamentais / psíquicas pelas quais as pessoas passam a partir do momento em que descobrem que estão com uma doença incurável. São as seguintes: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Ainda que, estas fases, em geral, ocorram na ordem apresentada, isto não é obrigatoriamente necessário e as reações que tipificam cada uma delas podem coexistir em um mesmo momento. Ela também descreveu que nem todos pacientes enfrentam todos os estágios identificados, embora tenha afirmado que uma pessoa sempre experimentará ao menos dois.
Kübler-Ross originalmente aplicou estas etapas ao entendimento de reações a qualquer forma de perda pessoal catastrófica, tal como a morte de um ente querido, ou mesmo o divórcio.
A importância dos profissionais de saúde e familiares conhecerem as características das fases descritas reside no fato de que isto permitirá administrar melhor a evolução dos acontecimentos até o desfecho da doença, evitando ou minimizando os conflitos e as angustias do paciente e entre ele e os demais.
1. Primeiro estágio - Choque e Negação: A reação inicial ao saber o prognóstico é de choque, então o paciente pode se recusar acreditar no diagnóstico ou negar que algo está errado. Manifesta frases similares a estas: “Isto não está acontecendo”; “Não, eu não. Não pode ser verdade.”; “Deve haver um engano.”; "Não pode existir nada de errado, é só esse probleminha, no restante estou perfeitamente saudável."
2. Segundo estágio - Raiva: O paciente reage com muita raiva, zanga ou irritação ao compreender seu estado real e as conseqüências da doença. Frases: “Por que eu?”; “Por que não ele?”; “Porque comigo,que sempre fiz o bem, sempre trabalhei e fui honesto?”; “O que fiz para merecer isso?”; “Porque Deus fez isto comigo? "
3. Terceiro Estágio - Barganha: Aqui o paciente já admite a existência da doença e pode tentar negociar em busca da cura. São comuns as tentativas de acordos, barganhas ou promessas a Deus. Frases: “Se Deus me curar, dedicarei minha vida toda Ele”; “Se Deus me curar, vou ajudar os pobres.” “Deus, ajude-me a viver mais alguns anos, até os meus filhos estarem mais independentes e não precisarem tanto de mim.”
4. Quarto Estágio - Depressão: O paciente pode mostrar sinais depressivos importantes: desânimo generalizado, inquietação, alterações do sono, perda de apetite, desesperança, etc. Frases: "Eu não consigo enfrentar isto.”; “Não posso fazer minha família passar por isto.”; “O que será de mim?”; “Eu falhei.”
5. Quinto Estágio - Aceitação: O paciente compreende que a doença é inevitável e aceita seu destino. Frases: "Estou pronto, eu não quero lutar mais."; “Já posso partir!".
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Video de exemplificação legendado:
A Doutora Kübler-Ross, descreveu cinco estágios ou fases comportamentais / psíquicas pelas quais as pessoas passam a partir do momento em que descobrem que estão com uma doença incurável. São as seguintes: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Ainda que, estas fases, em geral, ocorram na ordem apresentada, isto não é obrigatoriamente necessário e as reações que tipificam cada uma delas podem coexistir em um mesmo momento. Ela também descreveu que nem todos pacientes enfrentam todos os estágios identificados, embora tenha afirmado que uma pessoa sempre experimentará ao menos dois.
Kübler-Ross originalmente aplicou estas etapas ao entendimento de reações a qualquer forma de perda pessoal catastrófica, tal como a morte de um ente querido, ou mesmo o divórcio.
A importância dos profissionais de saúde e familiares conhecerem as características das fases descritas reside no fato de que isto permitirá administrar melhor a evolução dos acontecimentos até o desfecho da doença, evitando ou minimizando os conflitos e as angustias do paciente e entre ele e os demais.
1. Primeiro estágio - Choque e Negação: A reação inicial ao saber o prognóstico é de choque, então o paciente pode se recusar acreditar no diagnóstico ou negar que algo está errado. Manifesta frases similares a estas: “Isto não está acontecendo”; “Não, eu não. Não pode ser verdade.”; “Deve haver um engano.”; "Não pode existir nada de errado, é só esse probleminha, no restante estou perfeitamente saudável."
2. Segundo estágio - Raiva: O paciente reage com muita raiva, zanga ou irritação ao compreender seu estado real e as conseqüências da doença. Frases: “Por que eu?”; “Por que não ele?”; “Porque comigo,que sempre fiz o bem, sempre trabalhei e fui honesto?”; “O que fiz para merecer isso?”; “Porque Deus fez isto comigo? "
3. Terceiro Estágio - Barganha: Aqui o paciente já admite a existência da doença e pode tentar negociar em busca da cura. São comuns as tentativas de acordos, barganhas ou promessas a Deus. Frases: “Se Deus me curar, dedicarei minha vida toda Ele”; “Se Deus me curar, vou ajudar os pobres.” “Deus, ajude-me a viver mais alguns anos, até os meus filhos estarem mais independentes e não precisarem tanto de mim.”
4. Quarto Estágio - Depressão: O paciente pode mostrar sinais depressivos importantes: desânimo generalizado, inquietação, alterações do sono, perda de apetite, desesperança, etc. Frases: "Eu não consigo enfrentar isto.”; “Não posso fazer minha família passar por isto.”; “O que será de mim?”; “Eu falhei.”
5. Quinto Estágio - Aceitação: O paciente compreende que a doença é inevitável e aceita seu destino. Frases: "Estou pronto, eu não quero lutar mais."; “Já posso partir!".
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